HOMEOPATIA E CARACTERÍSTICAS HOMEOPÁTICAS

HOMEOPATIA E CARACTERÍSTICAS HOMEOPÁTICAS
ROSMEIRE PAIXÃO é Homeopata Clássica Terapeuta CONAHOM 1274 email: rosmeire.homeopatias@gmail.com

segunda-feira, 27 de novembro de 2023

IMUNIDADE E FATORES DE TRANSFERENCIA

Fatores de transferência são peptídeos naturais contidos dentro do colostro de mamíferos e dentro da gema do ovo germinado (por conter as informações da femea e do macho da espécie). Considerados não alérgicos, devido ao seu pequeno tamanho e atuam como imunomoduladores. Eles atuam em nossos corpos por meio do sistema imunológico. Ao serem liberados, são capazes de desempenhar funções diversas, levando informações de imunidade a todo o sistema imune,  entre elas: regular as citocinas, auxiliar a memória imunológica e estimular a produção de novas células T, células NK e macrófagos e outras celulas do sistema.

Os fatores de transferência ajudam o sistema a:
  1. Reconhecer. Os fatores de transferência ajudam as células do sistema imunológico a identificar rapidamente as potenciais ameaças.
  2. Responder. Os fatores de transferência ajudam a agilizar a resposta do sistema imunológico frente às possíveis ameaças depois que são identificadas.
  3. Recordar. Os fatores de transferência ajudam a recordar a composição particular das ameaças que encontrar no seu sistema imunológico, para que a próxima vez em que o seu corpo tenha que enfrentá-las saiba exatamente o que elas são para combatê-las.
A maioria das coisas que as pessoas tomam para impulsionar seu sistema imunológico, como vitaminas ou suplementos, não têm nenhum efeito em sua resposta imunológica. Pense no sistema imunológico como um exército. Vitaminas, minerais e ervas são como a munição do sistema imunológico, os fatores de transferência fornecem aos generais do nosso sistema imunológico informações confidenciais sobre o inimigo. 
Que pesquisas foram feitas sobre os fatores de transferência?

Desde o trabalho inovador do Dr. Lawrence em 1949 sobre os fatores de transferência, pesquisadores e outras instituições investiram cerca de 40 milhões de dólares estudando os fatores de transferência e publicaram centenas de artigos científicos que documentam as maneiras pelas quais eles afetam o sistema imunológico.

A melhor solução a longo prazo para uma resposta ativa e balanceada do sistema imunológico é a informação.

A Ciência do Fator de Transferência 4Life

A 4Life Transfer Factor Science abrange a pesquisa, tecnologia e inovação de produtos que educam as células do seu sistema imunológico e apoiam a capacidade do seu sistema imunológico de reconhecer, responder e lembrar ameaças potenciais. Os produtos 4Life Transfer Factor são patenteados, certificados e exaustivamente pesquisados. O 4Life Transfer Factor é obtido de três formas proprietárias para fornecer uma ampla gama de suporte ao sistema imunológico pessoal



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UltraFactor NanoFactor é um concentrado nanofiltrado exclusivo de proteínas 4Life Transfer Factor e outros peptídeos do colostro bovino
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é uma concentração protegida por patente de proteínas 4Life Transfer Factor e outros peptídeos da gema de ovo de galinha.

terça-feira, 11 de outubro de 2022

Homeopatia: Como tudo começou

Apresentaremos neste artigo uma breve história da homeopatia. Esperamos que gostem do conteúdo. Boa leitura!

Por: https://injectcenter.com.br/breve-historia-da-homeopatia/

Os princípios da homeopatia foram propostos no final do século XVIII pelo médico alemão Samuel Hahnemann, que, decepcionado com a medicina do seu tempo, empenhou-se em conceber um novo modo de tratamento. Essa terapia ganhou vários adeptos rapidamente, mas também vários oponentes.
Os precursores

A história da homeopatia se inicia com Christian Friedrich Samuel Hahnemann (1755-1843). Em 1796 ele nomeia essa nova medicina a partir das palavras gregas “homoios” (“semelhante”) e “pathos” (“aquilo que se sofre”). Para alguns historiadores, encontramos na obra de dois ilustres predecessores de Hahnemann, Hipócrates e Paracelso, os fundamentos de vários princípios homeopáticos fundamentais. De fato, Hahnemann era erudito e certamente conhecia os exemplos de tratamento por meio de substâncias semelhantes, veiculados pela tradição hipocrática. Sua originalidade foi sistematizar a hipótese e comprová-la por meio de um enorme trabalho experimental.Hipócrates e o tratamento pelos semelhantes

A história da medicina ocidental tem início com o médico grego Hipócrates (460-377 a.C.). Sua obra contém algumas observações próximas de um dos conceitos fundamentais da homeopatia: o tratamento a partir dos semelhantes. Contudo, Hipócrates não tira nenhuma conclusão sobre o uso sistemático dos semelhantes; além disso, essas observações têm caráter isolado, já que o autor recomenda tratamentos pelos contrários em vários textos.A “teoria das assinaturas” de Paracelso

Para outros historiadores, é na obra de Paracelso (1493-1541) que devemos procurar a origem da homeopatia. De fato, Paracelso é autor de uma “teoria das assinaturas”, segundo a qual o Criador havia deixado na aparência das plantas os indícios (como uma espécie de “assinatura” divina) que permitem ao homem deduzir-lhe as virtudes medicinais. Contudo, Paracelso via uma analogia entre o aspecto físico de uma planta e suas propriedades, enquanto a homeopatia é fundada sobre a relação entre os sintomas que uma substância produz sobre os indivíduos são e aqueles que ela cura nos doentes.
Decepções de um jovem médico

Hahnemann nasceu em 10 de abril de 1755, em Meissen, pequena cidade da Saxônia, na Alemanha. Aos 20 anos, ingressa no curso de medicina de Leipzig. Aos poucos, ele mesmo financia seus estudos, com traduções e aulas particulares de grego e francês. Hahnemann continua os estudos em Viena, mas acaba interrompendo-os por falta de dinheiro.

Mais tarde, o governador da Transilvânia o contrata como médico particular, e lá ele se inicia na franco-maçonaria. Hahnemann termina seus estudos em Erlagen e defende sua tese em 10 de agosto de 1779. Desde então, passa a exercer a medicina e continua a traduzir obras médicas.

Mas o jovem médico acha a medicina de seu tempo precária, e deixa de praticá-la em 1790. É fato que a arte médica do final do século XVIII não curava satisfatoriamente: faltava rigor à teoria em consequência da incorreção dos experimentos: utilizava-se ainda a classificação de Galeno, segundo a qual as doenças são causadas pelo excesso de calor, umidade, secura ou frio, estados aos quais se opõem os medicamentos, classificados segundo as mesmas categorias. “A sangria, os antiflogísticos (substâncias que supostamente combatem a inflamação), os banhos mornos, as bebidas diluentes, as dietas, os depurativos, os eternos purgativos e enemas constituem o círculo vicioso no qual giram os médicos alemães”, escreveu então Hahnemann.
A cura pelo semelhante

De 1790 a 1796, Hahnemann viveu exclusivamente de suas traduções. Cada vez mais frequentemente ele fichava as obras que traduzia e não hesitava em registrar seu desacordo com o autor. Assim, em 1790, ao traduzir a Matéria médica do escocês Cullen (1710-1790), ele escreve uma nota importante sobre a casca da quina, de que se extrai a quinina. Cullen afirma que ela é eficaz nas febres intermitentes porque suas propriedades amargas e adstringentes (constipantes) exercem uma ação fortificante sobre o estômago. Hahnemann discorda dessa opinião.

Acrescenta que ele mesmo tinha experimentado tomar “durante vários dias, duas vezes por dia, 4 dracmas (1 dracma = cerca de 3,24 gramas) de boa quinina”, e depois descreve minuciosamente o que sentiu em decorrência dessa experiência, que assim resumiu: “Eu tive todos os sintomas que habitualmente acompanham a febre intermitente”. Mais tarde, Hahnemann afirma: “A casca peruana (quinina), utilizada como medicamento para febre intermitente, funciona porque ela pode produzir, nos indivíduos sãos, sintomas semelhantes àqueles da febre intermitente”.

Dois novos conceitos na história da homeopatia: o infinitesimal e a dinamização

Ao mesmo tempo que multiplica as experimentações sistemáticas de várias substâncias medicinais no homem são, Hahnemann retoma a prática da medicina, desta vez homeopática, para se certificar de que cada substância escolhida segundo os sintomas que provoca é capaz de curar os pacientes que apresentam esses mesmos sintomas.

Durante seus experimentos, Hahnemann faz uma descoberta curiosa: a administração de um medicamento semelhante pode provocar um agravamento do estado do paciente, seguido de sua melhora. Ele conclui que os sintomas provocados pelo medicamento se juntam àqueles decorrentes da doença antes de o corpo reagir contra esse conjunto, e por isso as doses devem ser diminuídas para evitar intoxicações. É assim que ele testa com sucesso as dosagens cada vez menores, que chamamos hoje em dia de “infinitesimais” e que ele classificou na época como “imateriais”.

Por outro lado, suas pesquisas põem em evidência um fato ainda hoje sem explicação: quando os medicamentos são simplesmente diluídos, são pouco operantes; quando eles são agitados energicamente a cada diluição, se tornam eficazes. É por isso que Hahnemann não fala em diluição e sim em “dinamização”.Primeiros sucessos, primeiros adversários

Em 1805, Hahnemann publicou Fragmentos sobre os efeitos positivos dos medicamentos observados no homem são. Estabelecido em Torgau, ele assiste ao sucesso crescente da nova medicina e à chegada de doenças vindas de muito longe. Ao mesmo tempo, surgem os primeiros críticos da homeopatia. Nessa época, Hahnemann abandona as traduções para se dedicar exclusivamente às próprias obras: Medicina da experiência, de 1806, e Órganon da arte de curar, publicado em 1810. Esta última, que apresenta essencialmente os grandes princípios da homeopatia, ganha várias edições em toda a Europa e América do Norte.
A difusão da homeopatia

Em 1811, Hahnemann volta a Leipzig, onde publica o primeiro volume da Matéria médica pura (coletânea das propriedades curativas dos medicamentos) e consegue autorização para dar aulas na universidade. Recebe o apoio de seus jovens alunos: trinta e sete deles contribuem com as experimentações necessárias ao segundo volume da Matéria médica pura, lançado em 1821. Mas, se o número de homeopatas aumenta, cresce também o número de seus adversários.

Devido às críticas, Hahnemann se transfere de Leipzig para Anhalt-Koëthen, onde reside de 1820 à 1835, sob a proteção do duque Ferdinando.

Em 1828, Hahnemann publica a primeira edição do Tratado das doenças crônicas, um marco para a história da homeopatia e que traz uma inovação: a consideração, no estudo de cada caso, também dos sintomas anteriores àqueles mais recentes, que motivaram a consulta. A doença crônica, segundo Hahnemann, é um tronco sobre o qual brotam, como ramos, os diferentes episódios patológicos da vida de cada um. Em outras palavras, a prescrição de um medicamento escolhido em função do conjunto desses sintomas alcança resultados incomparavelmente superiores aos das prescrições baseadas apenas nos sintomas do momento.Os anos parisienses

Em junho de 1835, Hahnemann se instala em Paris, onde a homeopatia já é conhecida nos meios intelectuais. Entretanto, no seio da comunidade de homeopatas surge uma divisão: alguns discípulos de Hahnemann seguem seus princípios rigorosamente (atualmente os chamamos de “unicistas”, porque prescrevem apenas um medicamento por vez); outros preconizam o uso de vários medicamentos simultânea ou alternadamente (são os “pluralistas”) e editam uma revista em Leipzig a partir de 1822. É a corrente pluralista que triunfa em Paris. Os oito anos parisienses são, contudo, os mais felizes da vida de Hahnemann, que mantém uma atividade médica e literária surpreendente para a sua idade. Ele morreu em 2 de junho de 1843, aos 88 anos de idade.
Sucessos e percalços na história da homeopatia

A difusão da nova medicina colide com as críticas violentas proferidas pelos adeptos da medicina alopática. Ela é bem-sucedida em vários países, como testemunham os exemplos francês e norte-americano.

Na França, a homeopatia é introduzida por intermédio de um personagem original, o conde Guidi (1769-1863), erudito e médico engajado na homeopatia em 1828, depois de ter comprovado a eficácia da nova medicina em sua mulher. Ele aprende os princípios dessa disciplina e a exerce inicialmente em Drôme e, a partir de 1830, em Lyon.

Guidi forma vários discípulos, entre os quais Benoît Mure, viajante infatigável que funda escolas de homeopatia na Sicília, em Portugal, no Brasil, Índia e no Egito.

Mas a introdução da homeopatia enfrenta uma enorme resistência, principalmente por parte da Academia de Medicina, hostil ao reconhecimento oficial da Sociedade Homeopática de Paris.

François Guizot, então ministro da Educação, usa de todo o bom senso no debate, dando uma resposta pragmática: “Se a homeopatia for uma quimera, ela cairá por si mesma”. Cerca de vinte anos mais tarde, em 1858, um ruidoso processo opôs o jornal União Médica aos homeopatas. Em 1860 havia apenas quatrocentos homeopatas na França, para um total de médicos entre 15 mil e 18 mil.Da Alemanha aos Estados Unidos via Guiana

A homeopatia foi muito mais bem aceita num país jovem, os Estados Unidos. O introdutor da nova medicina foi Constantin Hering (1800-1880), cirurgião alemão que, depois de ter sido curado de um começo de gangrena no dedo por um discípulo de Hahnemann, engajou-se completamente na homeopatia.

Em 1826, o Instituto Blochmann de Dresden encarregou-o de uma missão na antiga Guiana Holandesa (atual Suriname), onde ele deveria formar uma coleção de espécimes desconhecidos pelos botânicos europeus. Nos intervalos do trabalho, Hering fazia experiências homeopáticas, que os amigos de Hahnemann publicam, causando a indignação do instituto e do rei da Saxônia.

Hering então se demite e instala-se em Paramaribo (capital do Suriname). Chamado por um de seus discípulos alemães a Filadélfia, mergulhada numa epidemia de cólera, organiza escolas superiores de homeopatia, lançando as bases de um movimento de real amplitude: em 1900 existiam 1.500 homeopatas nos Estados Unidos, ou seja 15% dos médicos do país.
O século XX: declínio e renovação na história da homeopatia

O século XX assistiu ao aparecimento de uma medicina mais científica, e os homeopatas não puderam fazer vista grossa às vantagens inegáveis que a medicina convencional oferecia aos doentes. Isso pode explicar o declínio da prática homeopática na primeira metade do século XX. Nos anos 1950, a situação torna-se mais equilibrada. Apesar dos avanços científicos, que põem em xeque a prática exclusiva da homeopatia, a desaceleração no progresso da medicina alopática, a percepção dos efeitos colaterais, o custo das tecnologias modernas e o progresso da homeopatia (multiplicação dos medicamentos, refinamento das técnicas de prescrição, etc.) impulsionam essa medicina.A redescoberta da homeopatia

O médico genovês Pierre Schmidt (1894-1982) recolheu nos Estados Unidos os ensinamentos dos últimos mestres hahnemannianos e os divulgou em todo o mundo. Além disso, fundou a Liga Internacional de Homeopatia. Os médicos atuais puderam, então, descobrir que a obra de Hahnemann tinha nascido de uma revisão racional dos conhecimentos médicos de seu tempo, e de uma organização desses conhecimentos segundos princípios estáveis e válidos de experimentação sistematizada. Em suma, puderam descobrir que Hahnemann foi a encarnação desses espíritos iluminados em que o século XVIII foi fecundo.


Referência Bibliográfica: SERVAIS, Dr. Philippe M. (org.). Larousse da Homeopatia. São Paulo: Larousse do Brasil, 2002.
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sexta-feira, 19 de agosto de 2022

Quando esconder, ocultar e suprimir torna-se a essência que futuramente acarretará em doenças




Ninguém simplesmente nasce assim, emoldura-se uma personalidade com o tempo e cresce em sua grande maioria em silêncio. Na adolescência, sufocam as alegrias, guarda muito, oculta, reprime seus desejos sexuais florescendo, sua melancolia, raivas e frustrações e a absurda necessidade de se posicionar na vida adulta e de trabalho, viagens, dinheiro, jóias e poder.

Na supressão dos sentimentos feminino chegamos depois de um longo período, em ovários policísticos e depois aos cistos em grandes proporções. Esconder, ocultar e suprimir torna-se a essência do que futuramente se transformará em envelhecimento precoce, mais depressão e mais melancolia. Nos anos que se seguem vem o aumento de doenças ligadas a tumores sólidos com total respaldo na qualidade de vida e principalmente nas opções que se fez ou deixou de fazer.

O homem que reprime socialmente sua condição masculina desenvolve um desejo particular de posse. Sua companheira é uma de suas posses. Seu prazer é seu, portanto a rapidez em se satisfazer, sendo apenas ele o foco de desejo e satisfação avança fisicamente num quadro clássico de ejaculação precoce. Suas predileções são claras por sal ou café, dois opostos marcantes, assim como pelos ácidos. Destilam acidez. Demonstram a marca única do sal ou necessitam de um café forte como eles. O grão do café é duro, a acidez trava e forma nódulos pela garganta, pelo estômago. E o sal petrifica...Por todo um período de séculos foi dado ao homem o perdão por acumular coisas, pelo poder e por ter de ser sempre invencível, rígido e forte, por isso a depressão masculina é tão arrasadora nos dias atuais. Não é por algo ou por alguém, é por si mesmo.

Jovens que desde cedo são vítimas de medicações errôneas que controlam seu sistema glandular e hormonal ainda bebês, são jovens com crises emocionais freqüentes, que sofrem por obter mais coisas e acumularem posses como seus pais. Peles e rostos precisos, perfeitos, mundos perfeitos, meninas politicamente corretas e uma infinidade de novos casos de câncer de útero e ovário, nódulos ganglionares e ao cresceram, por volta dos 35 a 40 anos, são mulheres que engrossam a lista do câncer de mama. E homens com o crescente aumento do câncer de próstata.

Estamos muito afastados de compreender o ser humano e principalmente de tratá-lo como ser humano. Mais fácil tratar os sintomas que estão a mostra, não é?

O bom Homeopata tem que ter essa visão integrativa do seu paciente e sabe que sinais e sintomas são apenas a consequência da condição que o levou ao adoecimento, seja no campo físico, emocional ou mental. Por essa razão, pela medicina convencional a maioria das doenças não tem cura e suprime-se mais ainda com medicamentos que irão tratar o sintoma sem se preocupar com a origem. 
Todo tratamento deve ser integrativo e a escolha do bom profissional de homeopatia deve se basear no aspecto humanista e com conhecimento atualizado da ciência homeopática, da 6a edição do Organon da medicna homeopática, matéria médica homeopática e repertorização que é tão profunda assim como o alcance dos seus medicamentos bem escolhidos na escala e dinamização corretas.


Colaboração de parte do texto: 
homeopatiaparamulheres.blogspot.com

segunda-feira, 4 de abril de 2022

O uso da aromaterapia na prática clínica e interprofissional. The use of aromatherapy in clinical and interprofessional practice

 A aromaterapia é uma das práticas complementares mais antigas do mundo, sendo reconhecida e empregada em muitos países, tanto na prevenção ou no tratamento de problemas de saúde como na promoção do bem-estar e da qualidade de vida

baixe aqui o artigo científico

Em maio de 2006, através da portaria N° 971, o Ministério da Saúde aprovou a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no Sistema Único de Saúde que inicialmente contemplava apenas 5 práticas: Homeopatia, Fitoterapia, Acupuntura, Medicina Antrofosófica e Termalismo Social. Em 2017, a portaria N° 849, de 27 de março de 2017 oficializou e legitimou mais 14 novas práticas e, em 2018, mais 10 com a portaria n° 702, dentre estas a Aromaterapia (Brasil, 2018)

Segundo a portaria N° 702, de 21 de março de 2018 do Ministério da Saúde, a aromaterapia é prática terapêutica secular que consiste no uso intencional de concentrados voláteis extraídos de vegetais - os óleos essenciais (OE) - a fim de promover ou melhorar a saúde, o bem-estar e a higiene.
  • A aromaterapia faz uso de óleos essenciais através de aplicação tópica, inalatória ou olfatória, objetivando a prevenção, a cura e a diminuição de sintomas. Segundo Gnatta et al. (2011), quando atuam através do olfato, as moléculas dos óleos são absorvidas pelos nervos olfativos, os quais têm uma ligação direta com o sistema nervoso central e levam o estímulo ao sistema límbico, sendo este responsável pelos sentimentos, memórias, impulsos e emoções. Quando a atuação é via cutânea, as moléculas são absorvidas e caem na circulação sanguínea, sendo transportadas para os tecidos e órgãos do corpo. Os óleos essenciais são compostos orgânicos de origem vegetal que apresentam várias funções químicas, como alcoóis, aldeídos, entre outras, havendo sempre a prevalência de uma ou duas delas. Esses óleos são obtidos a partir da destilação ou prensagem de flores, folhas, sementes, frutos e raízes (Gnatta, Zotelli, et al., 2011). Nos vegetais, os óleos auxiliam na proteção contra agentes hostis e doenças, e contribuem para a fertilização e polinização. Na prática clínica os óleos são utilizados como antissépticos, antibactericidas, anti-inflamatórios, antiespamódicos, expectorantes, entre outras funções (Andrei & Del Comune, 2005). 
  • A aromaterapia como ferramenta para a redução da ansiedade e promoção de bem-estar psicológico e a importância da interprofissionalidade: As práticas clínicas com Aromaterapia tem se tornado área em expansão para saúde, podendo ser vista como uma das técnicas complementares popularmente utilizadas nas diversas especialidades médicas, tais como a Psiquiatria e Saúde Mental. Existem indicações para o uso da Aromaterapia no tratamento de ansiedade, depressão e outros transtornos psiquiátricos, configurando-se como uma técnica promissora. 
  • No âmbito da Psiquiatria e Saúde Mental, os estudos com Aromaterapia investigam a eficácia sobre a redução dos sintomas de quadros demenciais em idosos e sintomas de ansiedade. Desse modo, a Aromaterapia pode representar uma nova ferramenta a ser empregada na melhora dos desequilíbrios físicos ou emocionais de pessoas que sofrem com a ansiedade ou outros transtornos mentais (Gnatta, Dornellas, et al., 2011). A ansiedade é um estado emocional que comporta um conjunto das diferentes experiências humanas, englobando sentimentos de medo, insegurança, apreensão e alteração dos estados de vigília ou alerta. Durante a internação psiquiátrica, expressa-se por meio de componentes psicológicos e físicos, como apreensão, medo, angústia, alterações nos sinais vitais e agitação psicomotora (Batistella et al., 2021). De modo geral, os benefícios da Aromaterapia na redução dos níveis de estresse podem ser entendidos por meio do relaxamento resultante da exposição ao aroma de óleo essencial. As moléculas químicas volatizadas influenciam a diminuição da atividade do sistema nervoso simpático concomitantemente à estimulação do parassimpático (Montibeler et al., 2018). Além disso, destaca-se a associação de mecanismo molecular em que os óleos essenciais emitem um sinal biológico às células receptoras do nariz, que o transmite ao sistema límbico e hipotálamo, desencadeando a liberação de neurotransmissores (Montibeler et al., 2018).
  • As Práticas Integrativas e Complementares (PICs), onde a aromaterapia está inserida, contribui sensivelmente com a qualidade de vida da população, buscando a visão holística e integral do indivíduo, e como esta abordagem pode colaborar com a prevenção e tratamento de doenças. A educação interprofissional em saúde, com as suas competências colaborativas na atenção à saúde, visando o trabalho em equipe, pode lançar mão da Aromaterapia para prestação de orientação e acompanhamento de indivíduos que necessitam ampliar o bem-estar geral. 
Vale ressaltar que é necessário que os profissionais envolvidos sejam adequadamente capacitados, tanto na aplicação das PICs quanto sobre os fundamentos do trabalho interprofissional. 


domingo, 31 de outubro de 2021

Saúde Emocional e Homeopatia

Toda a base e a filosofia da Homeopatia estão voltadas para o que sentimos, o que somos, onde vivemos e como vivemos, é o chamado sentimento aflorado. Em uma determinada época da vida isso se torna como um poderoso e penoso fardo, muitas vezes insuportável de se carregar. Para cada medicação possuímos a observação clara de sentimentos, fobias, desejos, sonhos, pensamentos repetitivos e reações corpóreas. Assim procuramos a causa e não a conseqüência, o que somos e não o que nos tornamos, da onde viemos e não para onde vamos, a nossa essência e não a nossa superficialidade.

O relato feito por Hahnemann, Kent, Egito e Max Tétau, nos dá condição de analisarmos da seguinte forma uma breve exploração de identificação dos miasmas:

Psora relata o medo ansioso, a angústia existencial, a tristeza, as funções mentais bloqueadas, a hipersensibilidade, o sofrimento, a bulemia.
Sicose possui um medo irracional, possui uma ansiedade que lhe provoca distúrbios agressivos e de personalidade, e se torna compulsivo. 
Sifilinismo traz a melancolia, a intolerância, o suicídio, a depressão maníaca. 
Tuberculinismo possui a sua tendência maior na depressão e na esquizofrenia. Muda de humor como muda de roupa. 
Cancerinismo é a perda do controle mental, nele existem a angústia a depressão e alguns tipos de ansiedade. 
De acordo com as referências do Dr. J-P Elbaz, Kent, Bar, Vijnovisky e outros, as medicações são aplicadas em suas fases agudas e crônicas, em estruturas de sintomas mentais e físicos. Na idade mais avançada, ficam muitos sentimentos e recordações, e estas lacunas são a porta de entrada para a maioria das doenças nessa fase da vida. Na terceira e na quarta idade, as referências tocam bastante no que diz respeito à Arnica Montana, Ignácia Amara, Hypericun Perforatum, Kali Bromatum, Lachese, Sépia e tantos outros. Sentimentos como nostalgia, depressão, tristeza e solidão não são sentimentos exclusivos da idade mais avançada, pode e alcança homens e mulheres em todas as faixas etárias. O que vemos e observamos é que é na terceira e na quarta idade que estes sentimentos ficam mais latentes e acabam por ser confundidos com estruturas normais da idade, levando ao descaso e ao adoecimento para depois chegar na doença propriamente dita. 
São considerados Distúrbios Neuropsíquicos: (1) a depressão, (2) a ansiedade e (3) a angústia:
1- DEPRESSÃO:
A depressão ocupa hoje, um padrão alto de análise e complexibilidade. Chama-se depressão todo estado patológico de sofrimento caracterizado pela diminuição do sentimento de valor pessoal, pelo pessimismo e uma inapetência em relação à vida. Segundo Elbaz (1996) a depressão deve ser observada sobre alguns aspectos como exemplos a seguir:
Pulsatilla é possuidora de uma dependência afetiva muito grande (ELBAZ, 1996), e poderá chegar ao suicídio e a loucura se for trocada pelos que ama. Seu movimento é sempre feito em família e nunca teve obrigações que a levassem a decidir nada – ao ser consolada sua melhora é rápida, o que a faz ser diferente de outra medicação bastante resoluta, o Natrum Muriaticum. O Aurum Met. já num estado psórico prepara a sua morte – suicídio, após uma autocrítica severa, isolamento e o desgosto consigo mesmo. Raramente ele falha em sua finalidade. A Sépia de linhagem tuberculínica, vem acompanhada na idade avançada pela insuficiência hepática e na maioria das vezes pelo prolapso uterino. O choro está ligado à tristeza e a irritabilidade, e ela briga pela sua solidão constante. Usado nos estados depressivos mais graves e que estão ligados a anorexia. A sépia sabe que no estado mais avançado de sua vida não pode agir só.
Outro medicamento muito usado por Elbaz é o Tuberculinumque apresenta uma sensibilidade incrível e visível pela música, mas sofre por não estar bem em nenhum lugar (KENT/HAHNEMANN). Torna-se extremamente melancólico e geme por todos os motivo. Podemos também citar como referência a grande influência da hereditariedade.
Elbaz defende ainda dois tipos de depressão:
a)    Depressão Reacional;
b)    Depressão de Involução.

a) Depressão Reacional, está diretamente ligada a uma agressão ou a um traumatismo, do tipo abandono ou luto. Desta forma existem três eventualidades mais comuns:
1) A sobrecarga traz consigo uma fraqueza absurda que leva ao estado de depressão (apatia) – Phosphoricuc Acidum – não é capaz de juntar as idéias por causa da sobrecarga. Cocculus  deve ser utilizado quando a tristeza vem com irritabilidade continua/costuma ser acompanhada de vômitos e náuseas ao andar de carro;
2) A mágoa antes da depressão traz dois medicamentos ricamente descritos – Ignátia e Natrum Muriaticum. A Ignátia traz a análise, segundo Elbaz, voltada para o sentimento pessimista e penas, o rir sucede ao choro, a agitação se transforma rapidamente em sofrimento. O paradoxo define melhor este estado. Estudos ainda trazem a essência do ambiente em energia perversa. O Natrum Muriaticum terá uma agravação a ser consolado e terá cefaléias periódicas ou crônicas (Nijnovisky/Elbaz); 
3) Elbaz ainda descreve a Depressão Pós-Menopausa, não em sua totalidade para o sexo feminino, porém acomete muitas mulheres e um tratamento adiado, uma postura não observada, pode ser o fator que faltava para o adoecimento. A Sépia possui um estado mental negro e totalmente indiferente para com os seus e o Lachesis segundo Hering, possui uma grande irritabilidade e fadiga intensa pela manhã. O ódio, a vingança e mesmo a crueldade estão muito presentes. Não justificam o ciúme, possuem o sono leve e sonham com enterros, mortos e fantasmas freqüentemente. Engana-se sobre as horas e os dias. Observar as diferenças com o Stramonium e o Medorrhinum, pois também possui muito forte a intelectualidade noturna.

b) Depressão de Involução, acomete aos que já passaram dos 60 anos é nervosa e traz consigo a ansiedade, a agitação e a hipocondria. Os medicamentos como Phosphorus, Phosphoric Acidum, Kali Phosphoricum e Bromatum, Baryta Carbônica e Arsenicum Álbum – segundo Elbaz (1996), são bem utilizados, conforme repertorização. Nas descrições de Hahnemann e Elbaz se observa à anemia e a pele escamosa, edemas localizados, maníacos pela arrumação, avarento, egoísta e com tendência a nevralgia facial, verificar que o quadro está torto na parede.

2. ANSIEDADE:

No que diz respeito às Doenças Agudas e no seu estado aflorado, em plena crise e no auge da crise, Bernardo Nijnovisky aponta a ansiedade como sintoma mental e usa uma série de 10 medicações para base de pesquisa no tratamento. Nijnovisky aponta:
a)    Sulphur para os sentimentos de culpa e religiosidade excessiva ligadas a pressão sobre o peito para que seja perdoado dos seus pecados e sempre com um horário que chega a noite, antes da meia noite – horário em que deve estar deitado;
b)    Pulsatilla (KENT/HAHNEMANN/NIJNOVISKY) chega definindo o medo do futuro e de suas doenças, provocando uma ansiedade com calafrios e febres ao entardecer. Não suporta se cobrir;
c)    Nitric Acidum possui ansiedade por vigílias noturnas com medo da morte e excessivo esforço mental;
d)    Argentum Nitricum;
e)     Nux Vômica;
f)      Phosphorus;
g)     Aconitum Napellus e outros em suas referências no livro “Doenças Agudas”. A ansiedade é tratada por Banclichkeit, como um sintoma de psora de adoecimento mental acompanhado ou não de dor e que pode ser observado durante o dia e a noite. (Doenças Crônicas segundo Hahnemann). Segundo Elbaz (1996), a ansiedade é a viva inquietação oriunda da incerteza de uma situação, da apreensão de um acontecimento. Ele ainda qualifica três medicações muito importantes para essa análise:
h)  Luesinum que ele chama de nosódio da vida moderna, devido a sua precipitação, seu estresse com tudo, sua febrilidade. Elbaz o qualifica como sifilítico – adquirido ou hereditário – lava as mãos com freqüência, possui um temor desmedido da ruína e perda de memória para as coisas muito conhecidas, o que agrava a sua ansiedade;
i)      Lycopodium – medicamento psoroluético – perde o controle com crises entéricas, autoritário, cóleras explosivas, tem horror as pessoas e sempre fala com autoritarismo – chega a idade avançada preocupado com o envelhecimento físico e psíquico – prematuramente já é um velho. O Lycopodium apresenta artrite reumatóide, cistite catarral, desordem urinária e dos rins, digestivo, doença de pele e irritação, estimular o útero, febre, gastrite, trauma. O trauma do Lycopodium vem desde a infância. Bar acredita que esse desfecho se dá na adolescência, quando a personalidade esta prestes a se firmar, a sede de poder a qualquer preço. Uma sensível pesquisa feita com o paciente, revela a preferência do Lycopodium por sapatos e seu fascínio por lobos; e
j)   Coffea – esta pessoa sofre todas as influências e as reações maléficas do café. Constrói planos e projetos a noite, sem conseguir se desligar. É hipersensível em todos os sentidos. Moreno o qualifica como medicação com hereditariedade ou contado excessivo (ex: trabalhadores de cafezais) e pontua a alternância de choro e risadas – crise de ansiedade com agitação.

3. ANGÚSTIA:

A angústia é a inquietação profunda, medo intenso originário de um sentimento de ameaça iminente e acompanhada de sintomas neurovegetativos, como espasmos, tremores, dispnéias... Dentro dessas fobias, a investigação do homeopata deve ser direcionada a retirar o condicionamento da angústia.  Elbaz qualifica 10 medicamentos a repertorizar na consulta homeopática:
a)    Ignácia – O rei dos tranqüilizantes. Kent e Brun a mencionam nas histerias e os homeopatas franceses a observam nas perdas de amor recente. Na maioria das vezes a mulher se predispõe a Ignácia (Elbaz/Brun/Kent).
b)   Gelsemium – O medicamento do medo por excelência – angústia superaguda, paralisação das reações motoras e intelectuais, distúrbios neurovegetativos. Pode se apresentar após um susto, uma súbita emoção ou mesmo uma má notícia (Elbaz/Lathyrus/Brun). Por intoxicação com a planta. Segundo alguns autores – Gelsemium é para o pânico da prova – normalmente apresenta diarréia de nervoso.
c)    Argentum Nitricum – linhagem luética – Angústia por impaciência, ansiedade de antecipação – obs. Vertigem por tudo, medo de multidão, fóbico.
d)  Ambra Grisea – Extremamente angustiada por qualquer coisa, chora muito, sua mágoa original vai para a depressão. Obs: lentidão respiratória e cardíaca.
e)   Actaea Racemosa – caracterizada pelo medo de tudo. Sua angústia a torna incoerente e confusa – no final há possibilidade de uma depressão melancólica.
f)    Lilium Tigrinum – medicamento histérico, com angústia depressiva mental, lamenta e chora muito. Obs: Natrum MuriaticumHeloniasActea Racemosa – excitação sexual forte e agitação febril.
g)   Aconitum – angústia brutal, medo superagudo e aspecto de Sulphur, prediz a hora de sua morte, fóbicos de cair, morrer e etc...Insônia com pavor, agitação e angústia.
h)   Arsenicum Álbum – é o medicamento da ansiedade angustiada, da agitação e do medo da morte. Parece idoso e envelhecendo antes do tempo, fatalismo diante do abismo, extrema fraqueza, resignação pela morte. Obs: Aconitum.
i)  Glonoinum – Sempre após uma violenta emoção. É um verdadeiro estado de choque. Apreensão mortal, medo forte da morte, amnésia de lugares e entes queridos. Medicação de crise.
j)   Opium – semelhante a Gelsemium – o diferencial é que o seu medo permanece nos olhos. Somatiza afonia, fezes involuntárias, paralisação intestinal e retenção de urina.
O Dr. Jean-Pierre Elbaz em seu livro “Tratado de Geriatria Homeopática”, defende as fobias dentro da análise da angústia. São definidas em três: (a) neurose de angústia, (b) neurose ansiosa com tendência fóbica, e (c) fobia sistemática.

Colaboração HOMEOPATIA DOS SENTIMENTOS Elisa M. Costa - cedida por Esp. em Homeopatia/Fitoterapia/MTC 

quarta-feira, 27 de outubro de 2021

A correta prática da Homeopatia deve ser embasada na 6a edição do Organon e MUITO BEM ESTUDADA

A medicina homeopática não é uma prática simples ou empírica, requer estudo constante e muito conhecimento e compreensão do Organon em sua 6a edição. Seguir protocolos prontos não é a verdadeira Homeopatia Hahnemanniana, por isso muitas práticas não chegam ao resultado esperado pelos pacientes e geram "mitos" de que a Homeopatia não funciona ou é muito lenta. O problema é que alguns profissionais não estudam o que realmente deveriam estudar para compreender a verdadeira ciência da cura e praticá-la.

"A afecção local, no entanto, nunca é outra coisa que não seja uma parte da doença interna, uma parte dela aumentada em um só sentido pela força vital orgânica, e transferida para uma parte menos perigosa (externa) do corpo, a fim de aliviar a doença interna." Samuel Hahnemann

§52

Ocorre frequentemente, que o tratamento alopático, não conseguindo exterminar a doença crónica de que o enfermo se encontra acometido, produz ainda, uma outra enfermidade artificial. O paciente, consequentemente, fica mais debilitado e a possibilidade de cura diminui; a incurabilidade será aqui a regra. 

§ 280
Este axioma incontestável de experiência é o padrão de medição através do qual as doses de todos os medicamentos homeopáticos, sem excepção, são reduzidos de tal modo que depois da sua ingestão, estas devem excitar uma reorganização homeopática dificilmente perceptível, deixando a diminuição da dose ir sempre atuando, embora possa parecer sempre tão incrível para as idéias materialistas dos médicos comuns... Vamos aprender com os matemáticos como é verdade, que uma substância dividida em tantas e tantas partes ainda devem conter em suas menores partes concebíveis sempre um pouco dessa substância, e que a menor parte concebível não deixa de ser um pouco desta substância e não pode ser nada. Aprendamos com os filósofos naturais que existem coisas poderosas (forças) que são perfeitamente destituída de peso, como, por exemplo, a luz, etc, consequentemente, infinitamente mais leve do que o medicamento contido nas menores doses utilizadas.

O ceticismo triste de alguns médicos alopáticos que detem, o que é ponderável apenas pode ser real, e tudo o que é imponderável não ser nada... e que nada poderia resultar de uma dose que lhe parece ser nada, de que nenhum efeito iria acontecer e, que consequentemente, este seria sempre muito mais inócuo do que o que deve resultar de suas grandes demais doses da medicina alopática. Por que considerar a sua inexperiência, juntamente com o preconceito, mais confiável do que uma experiência de muitos anos de corroboração por fatos? E, além disso, o medicamento homeopático torna-se potencializado em cada divisão e diminuição, por trituração ou sucussão!

§ 280 Sexta Edição

A dose do medicamento que continua utilizável sem produzir novos sintomas perturbadores é para ser continuada enquanto que, gradualmente crescente, o paciente com melhoria geral, começa a sentir num grau leve o retorno de uma ou de várias queixas antigas originais. Isso indica uma cura através de uma aproximação gradual ascendente das doses moderadas modificada cada vez por sucussão (§ 247). Ela indica que o princípio vital não precisa ser afetado pela doença medicinal semelhante, a fim de perder a sensação da doença natural (§ 148). Ela indica que o princípio de vida agora está livre da doença natural, começa a sofrer apenas algo da doença medicinal até agora, antes conhecido como o agravamento homeopático.

§ 281 Fifth Edition

Cada paciente é, especialmente afetado em seu ponto doente e podem ser influenciados em um grau incrível de agentes medicinais correspondentes por similaridade de ação, e não há nenhuma pessoa, seja ela sempre tão forte e, apesar de só ela ser afetada em sua doença crônica ou doença local, que não vai logo experimentar a mudança desejada na parte afetada, se ela tomar a, medicina homeopaticamente adequada salutar na dose menor concebível que, em uma palavra, não vai, assim, ser  mais alterada em sua saúde como uma criança saudável. Como insignificante e ridícula é mera ceticismo teórico em oposição a esta infalível, a prova experimental infalível!

§ 281 Sexta Edição

A fim de ser convencido disso, o paciente fica sem qualquer medicamento para oito, dez dos 15 dias, enquanto isso dando-lhe apenas alguns pós de açúcar do leite. Se as últimas poucas queixas são devidos ao medicamento simulando os antigos originais sintomas da doença, então estas queixas desaparece em poucas horas ou dias. Se durante estes dias sem remédio, continuando boa higiene regulamentos nada mais da doença original é visto, provavelmente ele está curado. Mas se nos dias posteriores vestígios dos antigos sintomas mórbidos devem mostrar-se, eles são remanescentes da doença original não totalmente extinto, que devem ser tratados com potências renovadas superiores do remédio como indicado antes. Se a cura é a seguir, as primeiras pequenas doses também deve ser novamente aumentada gradualmente maior, mas menos e mais lentamente em pacientes onde irritabilidade considerável é evidente do que nos de menor susceptibilidade, em que o avanço de dosagem mais elevada pode ser mais rápida.


§ 283 Sexta Edição

Para trabalhar totalmente de acordo com a natureza, o verdadeiro artista de cura irá prescrever o medicamento homeopático escolhido com precisão mais adequada em todos os aspectos em tão pequena dose por conta disso sozinho. Não deveria ser enganado pela fraqueza humana para empregar um medicamento inadequado.
Um homeopata verdadeiro é aquele que nunca age sem princípios fundamentais corretos, nunca joga com a vida do doente que lhe foi confiado, como em uma loteria.


§ 201 Sexta Edição

É evidente que a força vital do homem, quando oneradas com uma doença crônica, que é incapaz de superar por suas próprias forças instintivamente, adota o plano de desenvolver uma doença local, em alguma parte externa. A afecção local, no entanto, nunca é outra coisa que não seja uma parte da doença geral, mas uma parte dela aumentado em um só sentido pela força vital orgânico, e transferido para uma parte menos perigoso (externa) do corpo, a fim de aliviar a doença interna. 

§ 202

O médico da velha escola que agora destrói o sintoma local, na aplicação tópica de recursos externos, sob a crença de que ele, assim, obtém a cura de toda a doença, a natureza torna-se por despertar a doença interna e os outros sintomas que existiam anteriormente em um estado latente lado a lado com a afecção local, isto é, ela aumenta a doença interna.

Postamos aqui apenas alguns parágrafos do Organon da Medicina Homeopática.