HOMEOPATIA E CARACTERÍSTICAS HOMEOPÁTICAS

HOMEOPATIA E CARACTERÍSTICAS HOMEOPÁTICAS
ROSMEIRE PAIXÃO é Homeopata Clássica Terapeuta CONAHOM 1274 email: rosmeire.homeopatias@gmail.com

terça-feira, 15 de novembro de 2016

bate-papo com o homeopata Dr. Marcus Zulian


*O que é importante saber antes de iniciar um tratamento homeopático?  
 Marcus Zulian: você precisa se conhecer e estar disposto a responder às perguntas de seu médico. Não pense que ele quer saber da sua vida, é curioso ou está julgando alguma coisa...  

*No caso de usuário de drogas a homeopatia trata?  

Marcus Zulian: É um vício e esse vício está implicado geralmente a problemas psiquico-emocionais da pessoa. É difícil dizer que trata... Eu já tive pacientes dependentes químicos, mas às vezes pode não se chegar a um remédio certo. Mas é difícil que a homeopatia não ajude em nada. 


*Para tratar de gripe tomo cha de alho? resolve , mas acho que nao sigo corretamente o uso, poderia dar alguma indicacao?  

Marcus Zulian: isso é fitoterapia, não homeopatia. 


*Qual a diferença entre Homeopatia e Fitoterapia  
 Marcus Zulian: a fitoterapia atua com os mesmos princípios contrários da medicina convencional, só que usando plantas. A homeopatia não usa só plantas, ela usa várias substâncias, algumas animais, minerais, até chumbo, arsênico...  

*Tenho um filho de 07 anos com déficit de atenção. Como a homeopatia poderá ajudá-lo? Ouvi falar de crianças que obtiveram ótimos resultados. Por favor, me oriente.  
Marcus Zulian: Marilia, procure um homepata. É preciso juntar esses sintomas a outras características de seu filho, para chegar a um remédio de fundo.  

*Homeopatia é bom para artrite reumatóide?  
 Marcus Zulian: a homeopatia pode auxiliar, coadjuvar no tratamento de qualquer doença, no bem-estar do paciente. No caso da artrite pode ter essa atuação coadjuvante, de repente ajudando a não tomar tanto antiinflamatório.  

*Gostaria de saber se a homeopatia ajuda na perda de peso juntamente com uma dieta  
Marcus Zulian: junto com a dieta, sim. A ansiedade é um dos fatores de obesidade. Você consegue na homeopatia atuar nos aspectos psíquico-emocionais, no humor... Isso junto com dieta, exercícios físicos ajuda. Mas não há um remédio de homeopatia específico para emagrecer.  


*Minha filha tem 3 anos e esta muito nervosa posso acreditar no tratamento com florais p/ acalma-la? e qual posso usar?  
Marcus Zulian: floral não tem nada a ver com homeopatia. Bach, que foi quem inventou os florais de Bach, era um homeopata com uma doença terminal. Com sensibilidade aumentada por estar nessa fase da doença, ele começou a sentir algumas emoções ao se aproximar de certas flores. Isso foi já no século 20. Só que não existem pesquisas com florais. Eu não uso, tenho algumas críticas, mas aí é uma longa história.  

*Posso tratar hérnia de disco e artrose na coluna cervical através da homeopatia?  
Marcus Zulian: ela pode lhe ajudar amenizar alguns sintomas, isso depois de seu reumatologista confirmar que não é caso de cirurgia, depois de ele lhe indicar uma fisioterapia e tal. A homeopatia não elimina exames laboratoriais, uma consulta clássica. 

*Dr Zulian.o senhor é unicista?  
Marcus Zulian: sim, unicista é aquele que usa um remédio por vez. Você precisa de um tempo grande para conhecer aquele paciente e buscar as características dele, para ter um modelo a seguir. O problema de misturar é que não se sabe qual desses remédios fez efeito, não há experimentação com esses remédios misturados. Mas pode-se usar... O que acontece é que às vezes o colega não tem tempo para fazer uma consulta mais longa, tem que atender e 10 minutos, fica em dúvida entre quatro ou cinco remédios e resolve misturá-los. 

*Tenho alguma dificuldade em entender como a Homeopatia pederia resolver dor aguda, como por exemplo, a cólica renal. Obrigado desde já.  
Marcus Zulian: alguns medicamentos quando foram experimentados causaram sintoma semelhante aos das cólicas renais. Por isso é que a homeopatia pode ajudar, desde que seja encontrado o remédio certo. O problema de casos agudos é que às vezes não se tem tempo de escolher o remédio mais indicado... Tem que pôr na balança o risco-benefício. Há colegas que usam a homeopatia em pronto-atendimento: eles indicam um remédio que seria ideal e deixam o paciente em observação para ver se funcionou. Tem que respeitar o quanto o paciente pode esperar. O ideal é que você procure fazer o tratamento homeopático enquanto não está em crise, até pra ajudar na formação desse cálculo. Desde que chegue no remédio ideal, pode haver resposta tanto em casos crônicos como na aguda. 

*É possível tratar cólicas para bebês de 40dias ? 
Marcus Zulian: é sim, acho que você vai se surpreender se procurar um pediatra homeopata. Tanto em gestantes, lactentes e em crianças a dificuldade é justamente que os remédios alopáticos têm grandes efeitos colaterais. Então a homeopatia aparece como essa alternativa.  

*homeopátia pode tratar tendinite?  
Marcus Zulian: sim. Você terá um processo agudo de inflamação e poderá contar com antiinflamatórios para ajudar e até uma homeopatia. Existem remédios homeopáticos que têm essa ação antiinflamatória. Os ortopedistas indicam cada vez mais a arnica montana, por exemplo, tem sido cada vez mais indicada para pacientes idosos. Mas essa é a idéia do geralzão, muitas vezes não vai funcionar. Fica difícil dizer tome isso ou aquilo, é preciso individualizar o remédio...  

*Sofro de bruxismo e sou muito tensa, a homeopatia ajudaria no meu caso ? 

Marcus Zulian: ranger dente, o chamado bruxismo, é uma caracteristica que ajudam a gente a escolher o remédio. Há uns 30, 40 remédios que causaram bruxismo no experimentador. Tudo o que é despertado no experimentador sadio é usado para tratar o paciente. Isso é a homeopatia.  


*Faço tratamento de homeopatia para enxaqueca e só agora , depois de um ano fui ter melhoras , por quê?  

Marcus Zulian:  porque agora é que seu homeopata conseguiu chegar no remédio ideal para você. Esse tempo de seis meses a um ano é um tempo pertinente para o tratamento homeopático. 

*Dr.Zulian, pelo que eu entendi, a homeopatia seria introduzida mas sem abandonar os remédios alopáticos, no meu caso de artrite. É isso?  

Marcus Zulian: quando te dou um remédio eu não sei se ele vai fazer efeito ou não. Então jamais eu suspendo qualquer remédio que a pessoa esteja tomando. Quando encontro o remédio certo, aos poucos, desde que seja possível vou retirando o que ele já vinha tomando.  É dar e ver a resposta. 


Marcus Zulian: Obrigado a todos pelas perguntas e até uma próxima oportunidade! 

Veja mais informações sobre homeopatia no o site do dr. Zulian www.homeozulian.med.br 


Muitas dúvidas esclarecidas nesta entrevista feito pelo Dr. Marcus Zulian no programa Consulta Médica pela UOL News. 

  

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Em quais aspectos a Homeopatia pode contribuir com a medicina alopática?

A busca do paciente por uma Medicina que aborde e trate o indivíduo em sua totalidade (corpo, mente e espírito).


1- Em quais aspectos a Homeopatia pode contribuir com a Medicina Alopática?

Principalmente, em dois aspectos: na ampliação do entendimento do processo saúde-doença e da terapêutica. A Homeopatia não vê o ser humano apenas com um conjunto de órgãos dissociados. Com uma abordagem mais globalizante, nós consideramos os diversos aspectos da individualidade humana (psíquicos, emocionais, sócio-ambientais, climáticos, alimentares etc.) como parte constituinte ou desencadeadora dos distúrbios orgânicos. Isso acontece porque a interação entre esses diversos fatores interfere no adoecer e no estar saudável. A Homeopatia se propõe a atuar nessas diversas esferas de forma integrada, englobando as diversas suscetibilidades do indivíduo no diagnóstico do desequilíbrio vital e na escolha do medicamento homeopático.

2- Por este motivo é que o momento da consulta é tão importante?

Sim. A nossa dinâmica semiológico-terapêutica está diretamente relacionada à concepção holística do processo de adoecimento humano. Em vista de a Alopatia atuar segundo uma concepção estritamente fisiopatológica do processo saúde-doença, propondo-se a re-equilibrar as disfunções fisiológicas e neutralizar os sintomas incomodativos através do emprego concomitante de diversos medicamentos, ela precisa de um tempo menor de consulta para estabelecer o diagnóstico e a terapêutica. Vale ressaltar que esse objetivo de aliviar o sofrimento imediato é necessário e fundamental numa série de transtornos humanos. No entanto, a visão antropológica homeopática e sua correspondente concepção integrativa do processo saúde-doença, fundamental à compreensão e ao tratamento das enfermidades crônicas, mobiliza-nos a buscar entender durante a consulta os diversos aspectos idiossincráticos que predispõem ao adoecimento da pessoa, além dos desequilíbrios fisiopatológicos da doença. Assim sendo, necessitamos de um tempo maior de consulta para estabelecer o diagnóstico e a terapêutica homeopática, valorizando as diversas suscetibilidades de cada paciente e selecionando, através da lei dos semelhantes, um medicamento que possa atuar nesse conjunto de características ou sintomas (individualização do medicamento).

3- Existem medicamentos comuns para queixas comuns?

Não. Essa “alopatização” da Homeopatia, que despreza a individualização do medicamento para o conjunto de suscetibilidades de cada indivíduo, ministrando o mesmo medicamento para diversos indivíduos com a mesma doença, é a causa do insucesso terapêutico observado na prática clínica e nas pesquisas. Exemplificando numa doença bastante comum, apesar de a rinite alérgica ser uma síndrome composta pelo mesmo conjunto de sintomas (espirros, prurido, coriza e obstrução nasal), cada indivíduo doente apresenta a predominância de um ou outro grupo de sintomas, direcionando a prescrição homeopática individualizada para medicamentos diferentes. Além disso, como na maioria das doenças crônicas, aspectos psíquicos, emocionais, socioambientais, climáticos, alimentares etc. influenciam na manifestação da rinite, sendo fundamental que essas diversas suscetibilidades sejam diagnosticadas, valorizadas e tratadas, para que consigamos mudar o curso natural da doença, ideal de cura de todo homeopata. As dificuldades e limitações são grandes, porque você realmente precisa conhecer o indivíduo em sua totalidade característica e selecionar, dentre as diversas opções terapêuticas, aquele medicamento que tenha condições de despertar a reação vital curativa, tarefa árdua e muitas vezes demorada. Mas é nessa Homeopatia que eu acredito! Nessa Homeopatia que traz alívio contínuo e duradouro para quadros crônicos de longa duração, impressionando os colegas de profissão mais céticos.


4- A continuidade do tratamento é fundamental para o seu sucesso?

Perfeitamente. Após o início do tratamento, é preciso observar o comportamento dos pacientes continuamente. Na maioria das vezes, demoramos algum tempo para individualizar o medicamento correto, necessitando de avaliações e prescrições periódicas para atingirmos esse intento. É importante ressaltar que se o medicamento não for individualizado, ou seja, não apresentar semelhança com a totalidade de sintomas característicos do indivíduo, a melhora que pode ser observada é fruto do efeito placebo (em torno de 30%, segundo a literatura). O paciente pode ter melhoras, mas muito em função da sua expectativa numa promessa de melhora do que pelo remédio em si. Em vista desse tempo necessário para o ajuste do medicamento ideal, não podemos abrir mão dos remédios alopáticos. Seria uma irresponsabilidade e uma conduta antiética, por exemplo, suspender um medicamento hipotensor de uma pessoa que tem problemas de pressão alta até que tenhamos certeza da ação do medicamento homeopático escolhido, inclusive na normalização da pressão arterial.

Câncer de próstrata: Sete novos casos da doença surgem a cada hora.


O diagnóstico precoce é essencial para cura.
Homens devem procurar o urologista a partir dos 50 anos


Estudo realizado este ano pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU)1 apontou que 51% dos homens nunca consultaram um urologista. Doença mais prevalente nos homens, o câncer de próstata tem estimativa de 69 mil novos casos2 ao ano, ou seja, 7,8 novos casos a cada hora. A doença não tem prevenção, no entanto, seu diagnóstico precoce é essencial para o tratamento curativo. Hoje em dia, é possível até mesmo não retirar o tumor, quando ele é classificado de baixo risco, apenas acompanhar sua evolução, o que é chamado de vigilância ativa.

Para conscientizar a população da importância dos exames anuais a partir dos 50 anos, a Sociedade Brasileira de Urologia e o Instituto Lado a Lado pela Vida realizam o Novembro Azul. A campanha, idealizada pelo Instituto Lado a Lado Pela Vida, tem foco na conscientização do câncer de próstata no Brasil.

Ao longo do mês serão realizadas ações em todos os Estados brasileiros, que contemplam a iluminação de pontos turísticos e monumentos, palestras informativas para leigos, intervenções em locais de grande circulação, além do VIII Fórum de Políticas Públicas e Saúde do Homem, que será realizado no dia 17 de novembro – Dia Nacional de Combate ao Câncer de Próstata – na Câmara dos Deputados, em Brasília.

“Pessoas da raça negra e quem tem familiares de primeiro grau que tiveram a doença devem procurar um urologista para avaliar a necessidade de iniciar seus exames a partir dos 45 anos”, alerta o presidente da SBU, Carlos Corradi. O exame da próstata consiste no toque retal e na dosagem sérica do PSA no sangue.

A realização de exames nessa faixa etária está relacionada à diminuição de cerca de 21% na mortalidade pela doença em estudos de grande porte e longo seguimento.

“O urologista é o profissional médico capaz de diagnosticar e tratar a doença. Por vezes, o auxílio do oncologista e do radioterapeuta é necessário. Na maioria dos casos iniciais, o paciente não tem sintomas e só a avaliação rotineira com o exame de PSA e o toque retal permitem estabelecer a suspeita e prosseguir na investigação”, afirma o diretor de Comunicação da SBU, Carlos Sacomani.

Novidades

Atualmente, ao descobrir-se o câncer de próstata, é possível avaliar sua agressividade. “Nos últimos anos, estudos de imagem realizados em biópsias dos tumores possibilitam individualizar a doença e determinar o melhor tratamento para aquele caso”, afirma Corradi. Ao ser classificado como de baixo risco, pode ser indicado o tratamento de vigilância ativa, metodologia baseada na observação da evolução do quadro sem intervenções terapêuticas quando o câncer é classificado como indolente e o paciente se enquadra em uma série de requisitos.

Até 2010, ao descobrir-se um câncer de próstata em estágio avançado, o tratamento era paliativo. A partir de então começaram a surgir diversos medicamentos que proporcionam sobrevida e uma melhor qualidade de vida ao paciente. “Recentemente chegaram ao Brasil quatro medicamentos que podem prolongar a vida em média de 4 a 6 meses cada um deles. Eles atuam retardando a progressão do tumor”, afirma o coordenador do Departamento de Uro-oncologia da SBU, Lucas Nogueira.

O objetivo do Novembro Azul, no entanto, é diagnosticar casos no início, quando as chances de curam beiram 90%.

  • Fatores de risco:
  • Idade (cerca de 62% dos casos são de homens a partir dos 65 anos
  • Histórico familiar
  • Raça (maior incidência entre os negros)
  • Alimentação inadequada, à base de gordura animal e deficiente em frutas, verduras, legumes e grãos
  • Sedentarismo
  • Obesidade
  • Sintomas (só aparecem nos casos avançados):
  • Vontade de urinar com urgência
  • Dificuldade para urinar
  • Levantar-se várias vezes à noite para ir ao banheiro
  • Dor óssea
  • Queda do estado geral
  • Insuficiência renal
  • Dores fortes no corpo

1 Estudo realizado em parceria com a Bayer com 3.200 homens, com mais de 35 anos, em oito cidades brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Curitiba) em julho de 2015.
2 Estimativas para o câncer de próstata 2014 do Instituto Nacional do Câncer (Inca)