HOMEOPATIA E CARACTERÍSTICAS HOMEOPÁTICAS

HOMEOPATIA E CARACTERÍSTICAS HOMEOPÁTICAS
ROSMEIRE PAIXÃO é Homeopata Clássica Terapeuta CONAHOM 1274 email: rosmeire.homeopatias@gmail.com

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Não tratamos a patologia em si, mas os estados do ser que precisa ser tratado


Na nossa compreensão homeopática, a patologia é apenas uma expressão do estado interno que precisa ser tratado. Então, ficamos voltados completamente àquilo o que é o estado, e é o estado que ė classificado em miasma e reinos. Se tratarmos o estado, então a patologia acaba automaticamente. Portanto, nossa compreensão de doença não é a patologia, mas o estado. A patologia não é absolutamente importante para a classificação do miasma. O estado é o estado de ser interno, a desordem ou tumulto interno, que é expresso na mente, no corpo e nos sintomas. 
Uma pessoa pode ter a patologia do câncer, mas seu estado pode ser sicótico. A forma como se percebe a realidade pode ser completamente sicótica e essa forma pode estar refletida em  uma atitude de aceitar o destino, esconder e acobertar. Sua patologia poderia ser qualquer coisa, mas ela ainda precisaria de um remédio sicótico. O ESTADO determina o MIASMA e não a PATOLOGIA. 
A patologia pode, em alguns casos, corresponder ao miasma, mas ela não é o único critério que serve de base para identificar o miasma ser determinado. 
Por exemplo, uma pessoa com câncer pode precisar de um remédio do miasma do câncer se ela vivenciar a sensação vital nessa profundidade. Porém outra pessoa que também sofra de câncer pode entrar em pânico pela possibilidade de uma morte súbita e se agarrar àqueles que vai deixar e assim, pode precisar de um remédio do miasma agudo em vez de um remédio do miasma cancerínico. O miasma é determinado pela profundidade da experiência e pela atitude do paciente.

*O miasma é a profundidade em que a sensação é vivenciada. Essa profundidade é refletida no grau do desespero e na atitude do paciente.
*O miasma e a sensação são inseparáveis, e os dois são dois aspectos ou qualidades do estado da doença.
*Há apenas um miasma em um dado momento.
*A patologia não determina o miasma.

Fonte: Sensação em Homeopatia de Rajan Sankaran

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

LACHESIS é livre, leve e solta, nem pense em prendê-la, pode destilar veneno... e mortal.




Nem todas as mulheres são lachesis, nem todas devem tomá-lo na menopausa e os homens não estão tão longe assim dessa personalidade. Tudo em Lachesis é estímulo puro. Uma personalidade criativa, intensa, densa, animada, cheia de idéias, bastante comunicativa e muito, mais muito sensual, mesmo quando não quer ser. O amor é a base do combustível para a vida.


O sexo para a personalidade de lachesis é a fonte de vida e de energia. É assim, funciona desse jeito e quando reprimida, esse mecanismo pode se alterar de forma a se tornar violento e extremo.


Caso seu parceiro não acompanhar seus impulsos ou vice e versa, a coisa vai perdendo a motivação, é provável que ela sinta que está sendo desprezada e isso muda seu humor por completo – começa a mania de perseguição. O sexo relaxa para a personalidade lachesis de uma forma extremamente construtiva, não há problema nisso, não há violência no ato sexual, há prazer e muito grande. Isso a move, isso é a energia de que ela tanto precisa. Se estiver tudo bem pra ela, seu parceiro é uma posse e aí tudo bem.


Lachesis (L. Mutus. Lachesis Trigonocephalus.Serpente Surukuku da América do Sul)

Quando Lachesis adoece, usa sua comunicação para envenenar as pessoas e tem um alto poder de sedução ligado a vingança e ao ciúmes. Pode manipular sem problema algum. Fará da vingança um prato que se come frio, de preferência com muito estímulo sexual e sensual, isso será a razão da sua vida. Passa a compor suas idéias de forma ditatorial e egoísta. Pode se tornar agressiva, sarcástica e extremamente crítica, mas nem pense que deixa de pensar em tudo e em todos ao mesmo tempo. Não confia mais em ninguém. Isso altera seu batimento cardíaco e sua temperatura corpórea.
Herda a Psicose - Maníaco-depressiva e a Paranoia, podendo ser confundida com (Hyos, Kali-br,Verat). E é claro que fica deprimida, alguém tão criativo se especializando na destruição não vai ficar bem. Sua pior hora é pela manhã. Quando a situação piora ela chega a acreditar que está sob o comando de pessoas que já morreram ou que falam dela o tempo todo.
Lachesis tem medo da loucura - (Calc, Cann-i, Manc, Puls), entretanto ela não sabe viver de outra forma senão intensamente.

ESSA PERSONALIDADE TENDE A SER DE MUITA SORTE, PODE SE TORNAR UMA PESSOA DE SUCESSO E COM GRANDES CONQUISTAS. O equilíbrio da personalidade Lachesis está ligada ao entendimento da sua sexualidade e da condição de resolvê-la. A paciência e a calma ajudam muito e de pronto podemos evitar a maior fulga dessa personalidade, o alcoolismo.

Fonte: Homeopatas dos pés descalços.

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Arsenicum album - Depoimento


JOSÉ CASTELLO, JORNALISTA E ESCRITOR

Sempre fui muito cético em relação à homeopatia. Sempre a associei, admito, mais ao esoterismo do que à medicina. Até que, em torno dos 40 anos de idade, comecei a ter, repentinamente, sucessivas crises de bronquite.

Tive fortes crises bronquite quando menino, em torno dos 8 a 12 anos de idade, mas delas me livrei na pré-adolescência, graças a uma "vacina" (pelo menos assim relatava meu pai) e julguei que a doença nunca mais voltaria. 

Pois, cerca de 30 anos depois, ela voltou. Os médicos a que recorri na ocasião me prescreveram fortes medicamentos, com efeitos colaterais bastante desagradáveis. Tomei-os com todo o rigor. Nenhum deles funcionou. À noite, apesar dos remédios, não conseguia me deitar, pois não podia respirar. Passei várias noites em claro, sentado em uma poltrona, tentando, sem sucesso, dormir. 

Até que, vendo minha exaustão, uma amiga sugeriu que eu procurasse uma médica homeopata, Dra Sheila Maria Franco Costa, que tratara, com sucesso, da bronquite de seu filho. Sem acreditar muito na eficácia do tratamento, ainda muito cético, mas oprimido pela força da doença, marquei a consulta.

Depois de uma cuidadosa conversa de hora e meia, a Dra. Sheila me prescreveu uma dose determinada de Arsenicum Album. Fui à farmácia indicada, encomendei o remédio. Lembro que, ao receber aquela caixinha de papelão, cheia de minúsculos envelopes de Arsenicum, achei tudo muito frágil, muito precário. Desanimado, quase joguei o remédio no lixo. Mas, para minha sorte, resolvi seguir em frente.

Ainda cheio de suspeitas, tomei a primeira dose antes de me deitar. Comecei a noite em minha poltrona. Mas, algumas horas depois, eu já estava na cama, deitado e em sono profundo. A bronquite desapareceu, como que por magia! E não voltou mais. Não preciso dizer que segui o tratamento rigidamente até o fim.

Lembro que comentei minha inacreditável experiência com amigos, e todos falaram de minha vulnerabilidade às influências, de minha ingenuidade e até de minha hipocondria. Ninguém podia acreditar em meu relato, que parecia sempre uma fantasia, ou resultado de algum exagero, ou, pelo menos, de um mal-entendido.

Tratei-me durante muitos anos, sempre com sucesso, com a Dra. Sheila. Só a "abandonei" quando troquei o Rio de Janeiro por Curitiba, onde vivo até hoje. Aqui, já me tratei com dois homeopatas da cidade e nos dois casos fiquei bastante satisfeito. Mas nada se compara à experiência inacreditável que tive com a Dra. Sheila e seu Arsenicum Album.

A propósito: há muitos anos não volto a um homeopata. Está na hora de fazer isso!