HOMEOPATIA E CARACTERÍSTICAS HOMEOPÁTICAS

HOMEOPATIA E CARACTERÍSTICAS HOMEOPÁTICAS
ROSMEIRE PAIXÃO é Homeopata Clássica Terapeuta CONAHOM 1274 email: rosmeire.homeopatias@gmail.com

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Enfrente a menopausa sem medo de ser feliz




A medicina holística é sem dúvida alguma o caminho mais acertado, entretanto nós, seres humanos ainda não estamos sintonizados verdadeiramente. 



Entramos na meia idade. Existem depoimentos de tudo quanto é jeito, de quem sofreu horrores, de quem conseguiu passar numa boa, de mulheres que vieram a descobrir desagradáveis companhias através da reposição hormonal e de tantas outras que se beneficiaram com um tratamento sério e bem dirigido. Não deixe essa responsabilidade do erro e do acerto para a (o) sua (seu) ginecologista (o). Assuma a sua parte, leia, pesquise e se informe. Preste atenção nos seus sintomas, relate de forma correta e escute, veja seu corpo de perto. Ninguém melhor do que você para precisar o que mudou e como está. Muitos ainda vêem a menopausa e/ou o período menstrual da mulher como um tempo negro, cheio de achaques e firulas, frescuras e perda da identidade feminina. Existem muitos sintomas desagradáveis sim, entretanto é uma nova fase da vida e se você não quiser apenas ficar mudando de reclamação, aprenda a ver o lado bom das coisas e de como você pode mudar o rumo da sua vida.

“É o período da vida reprodutiva feminina quando não há mais menstruação. Comumente ocorre entre os 45 e 55 anos, embora possa aparecer antes ou depois. Salvo em casos de doença, costuma ser rara antes dos 40 anos. Com base nos relatos médicos antigos, a menopausa antes ocorria em idades mais avançadas, sendo que muitos autores consideravam anormal a suspensão definitiva das regras antes dos 65 anos. No passado as mulheres continuavam férteis e eram capazes de gerar filhos normais até idades avançadas. Hoje, com a alimentação desequilibrada, com a poluição ambiental, os remédios alopáticos, os hormônios, os anticoncepcionais, a tensão, o estresse, o organismo feminino também se degenera precocemente e a função reprodutora, bem como os distúrbios do climatério ocorrem mais cedo. Na verdade, no envelhecimento natural normal não existem propriamente sintomas característicos da menopausa (ondas de calor, sudorese, irritabilidade, ressecamento acentuado da mucosa vaginal, pele precocemente desidratada, etc.), que só aparecem em função da vida e dos hábitos anti-naturais da mulher moderna. A medicina holística entende que muitos processos de envelhecimento precoce de funções orgânicas são realmente irreversíveis, mas a adoção de uma dieta mais natural e dos demais tratamentos, combinados com hábitos gerais mais saudáveis, melhoram muito o quadro clínico do climatério, reduzindo e às vezes, fazendo desaparecer os sintomas, sem oferecer riscos.”
Dr. Marcio Bontempo (Médico, Naturopata)

Na Homeopatia, apesar de Lachesis ser o remédio mundialmente indicado no caso da menopausa, vale observar a sua personalidade homeopática. Algumas indicações como: Cholesterinum, Ásia Foética, Abies Nigra, Nux Vômica (labirintite), Cantharis, Séphia, Veratrum Vir., Sanguinária e Anil Nitroso ( calor e tontura), Progesterona Natural (Nosódio), Actaea Rac., Matracaria Chamonila, Pulsatilla, Ignátia, Natrum Muriático (ansiolítico). Dentre outros e várias possibilidades de ajuda. Consulte sempre um bom Homeopata.

O Chá na menopausa.


AMORA (Morus Nigra) – Alivia os sintomas da menopausa. Principalmente os circulatórios.

ALECRIM (Rosmarinus Officinalis) – Tonifica o útero e aumenta a fecundidade. Alivia a depressão a tristeza. Muito útil nos casos taquicardia.

BELDROEGA (Portulaca oleracea) – Ajuda a equilibrar todas as glândulas.

CAMOMILA (Matricaria chamomilla) – Normaliza a periodicidade da menstruação. Alivia dores e cólicas menstruais, acalma a tensão causada pela menopausa, ajuda na insônia e na menstruação excessiva. Pode ser usada como forma de compressa quente.


FRAMBOEZA (Rubus idaeus) – Tonifica os músculos uterinos, indicada para ausência de menstruação ou nos primeiros messes logo após o seu desaparecimento. O chá frio faz muito bem.

FÁFIA (Pfáfia paniculata) – Possui silosterol e estigmasterol, hormônios vegetais que favorecem a produção do estrogênio (hormônio feminino), acaba por ativar a memória, combate o estresse, estimula a oxigenação celular e a circulação. 

MARACUJÁ (Passiflora alata) – Ajuda nas perturbações nervosas causadas pela menopausa, na irritabilidade, insônia, ansiedade, histeria, dores e ajuda a normalizar a pressão arterial quando há muita retenção de líquido nesse período.

MENTRASTO (Ageratum conyzoide) – Alivia os sintomas causados pela menopausa e cólicas menstruais. Talvez uns dos mais antigos.

MILFOLHAS (Achillea Millefolium) – Alivia os sintomas causados pela menopausa, controla cólicas e dores menstruais, lombares e de cabeça.

SALVIA (Salvia Officinalis) – Tem substâncias estrogênicas. Indicada para os distúrbios entre o climatério da menopausa e a sua passagem da menstruação. Cólicas menstruais e pouco fluxo menstrual.

VALERIANA (Valeria Officinalis) – Para os distúrbios da menopausa como a angústia, as ondas de calor, tristeza, palpitações, nervosismo, enxaqueca, insônia. 

terça-feira, 15 de novembro de 2016

bate-papo com o homeopata Dr. Marcus Zulian


*O que é importante saber antes de iniciar um tratamento homeopático?  
 Marcus Zulian: você precisa se conhecer e estar disposto a responder às perguntas de seu médico. Não pense que ele quer saber da sua vida, é curioso ou está julgando alguma coisa...  

*No caso de usuário de drogas a homeopatia trata?  

Marcus Zulian: É um vício e esse vício está implicado geralmente a problemas psiquico-emocionais da pessoa. É difícil dizer que trata... Eu já tive pacientes dependentes químicos, mas às vezes pode não se chegar a um remédio certo. Mas é difícil que a homeopatia não ajude em nada. 


*Para tratar de gripe tomo cha de alho? resolve , mas acho que nao sigo corretamente o uso, poderia dar alguma indicacao?  

Marcus Zulian: isso é fitoterapia, não homeopatia. 


*Qual a diferença entre Homeopatia e Fitoterapia  
 Marcus Zulian: a fitoterapia atua com os mesmos princípios contrários da medicina convencional, só que usando plantas. A homeopatia não usa só plantas, ela usa várias substâncias, algumas animais, minerais, até chumbo, arsênico...  

*Tenho um filho de 07 anos com déficit de atenção. Como a homeopatia poderá ajudá-lo? Ouvi falar de crianças que obtiveram ótimos resultados. Por favor, me oriente.  
Marcus Zulian: Marilia, procure um homepata. É preciso juntar esses sintomas a outras características de seu filho, para chegar a um remédio de fundo.  

*Homeopatia é bom para artrite reumatóide?  
 Marcus Zulian: a homeopatia pode auxiliar, coadjuvar no tratamento de qualquer doença, no bem-estar do paciente. No caso da artrite pode ter essa atuação coadjuvante, de repente ajudando a não tomar tanto antiinflamatório.  

*Gostaria de saber se a homeopatia ajuda na perda de peso juntamente com uma dieta  
Marcus Zulian: junto com a dieta, sim. A ansiedade é um dos fatores de obesidade. Você consegue na homeopatia atuar nos aspectos psíquico-emocionais, no humor... Isso junto com dieta, exercícios físicos ajuda. Mas não há um remédio de homeopatia específico para emagrecer.  


*Minha filha tem 3 anos e esta muito nervosa posso acreditar no tratamento com florais p/ acalma-la? e qual posso usar?  
Marcus Zulian: floral não tem nada a ver com homeopatia. Bach, que foi quem inventou os florais de Bach, era um homeopata com uma doença terminal. Com sensibilidade aumentada por estar nessa fase da doença, ele começou a sentir algumas emoções ao se aproximar de certas flores. Isso foi já no século 20. Só que não existem pesquisas com florais. Eu não uso, tenho algumas críticas, mas aí é uma longa história.  

*Posso tratar hérnia de disco e artrose na coluna cervical através da homeopatia?  
Marcus Zulian: ela pode lhe ajudar amenizar alguns sintomas, isso depois de seu reumatologista confirmar que não é caso de cirurgia, depois de ele lhe indicar uma fisioterapia e tal. A homeopatia não elimina exames laboratoriais, uma consulta clássica. 

*Dr Zulian.o senhor é unicista?  
Marcus Zulian: sim, unicista é aquele que usa um remédio por vez. Você precisa de um tempo grande para conhecer aquele paciente e buscar as características dele, para ter um modelo a seguir. O problema de misturar é que não se sabe qual desses remédios fez efeito, não há experimentação com esses remédios misturados. Mas pode-se usar... O que acontece é que às vezes o colega não tem tempo para fazer uma consulta mais longa, tem que atender e 10 minutos, fica em dúvida entre quatro ou cinco remédios e resolve misturá-los. 

*Tenho alguma dificuldade em entender como a Homeopatia pederia resolver dor aguda, como por exemplo, a cólica renal. Obrigado desde já.  
Marcus Zulian: alguns medicamentos quando foram experimentados causaram sintoma semelhante aos das cólicas renais. Por isso é que a homeopatia pode ajudar, desde que seja encontrado o remédio certo. O problema de casos agudos é que às vezes não se tem tempo de escolher o remédio mais indicado... Tem que pôr na balança o risco-benefício. Há colegas que usam a homeopatia em pronto-atendimento: eles indicam um remédio que seria ideal e deixam o paciente em observação para ver se funcionou. Tem que respeitar o quanto o paciente pode esperar. O ideal é que você procure fazer o tratamento homeopático enquanto não está em crise, até pra ajudar na formação desse cálculo. Desde que chegue no remédio ideal, pode haver resposta tanto em casos crônicos como na aguda. 

*É possível tratar cólicas para bebês de 40dias ? 
Marcus Zulian: é sim, acho que você vai se surpreender se procurar um pediatra homeopata. Tanto em gestantes, lactentes e em crianças a dificuldade é justamente que os remédios alopáticos têm grandes efeitos colaterais. Então a homeopatia aparece como essa alternativa.  

*homeopátia pode tratar tendinite?  
Marcus Zulian: sim. Você terá um processo agudo de inflamação e poderá contar com antiinflamatórios para ajudar e até uma homeopatia. Existem remédios homeopáticos que têm essa ação antiinflamatória. Os ortopedistas indicam cada vez mais a arnica montana, por exemplo, tem sido cada vez mais indicada para pacientes idosos. Mas essa é a idéia do geralzão, muitas vezes não vai funcionar. Fica difícil dizer tome isso ou aquilo, é preciso individualizar o remédio...  

*Sofro de bruxismo e sou muito tensa, a homeopatia ajudaria no meu caso ? 

Marcus Zulian: ranger dente, o chamado bruxismo, é uma caracteristica que ajudam a gente a escolher o remédio. Há uns 30, 40 remédios que causaram bruxismo no experimentador. Tudo o que é despertado no experimentador sadio é usado para tratar o paciente. Isso é a homeopatia.  


*Faço tratamento de homeopatia para enxaqueca e só agora , depois de um ano fui ter melhoras , por quê?  

Marcus Zulian:  porque agora é que seu homeopata conseguiu chegar no remédio ideal para você. Esse tempo de seis meses a um ano é um tempo pertinente para o tratamento homeopático. 

*Dr.Zulian, pelo que eu entendi, a homeopatia seria introduzida mas sem abandonar os remédios alopáticos, no meu caso de artrite. É isso?  

Marcus Zulian: quando te dou um remédio eu não sei se ele vai fazer efeito ou não. Então jamais eu suspendo qualquer remédio que a pessoa esteja tomando. Quando encontro o remédio certo, aos poucos, desde que seja possível vou retirando o que ele já vinha tomando.  É dar e ver a resposta. 


Marcus Zulian: Obrigado a todos pelas perguntas e até uma próxima oportunidade! 

Veja mais informações sobre homeopatia no o site do dr. Zulian www.homeozulian.med.br 


Muitas dúvidas esclarecidas nesta entrevista feito pelo Dr. Marcus Zulian no programa Consulta Médica pela UOL News. 

  

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Em quais aspectos a Homeopatia pode contribuir com a medicina alopática?

A busca do paciente por uma Medicina que aborde e trate o indivíduo em sua totalidade (corpo, mente e espírito).


1- Em quais aspectos a Homeopatia pode contribuir com a Medicina Alopática?

Principalmente, em dois aspectos: na ampliação do entendimento do processo saúde-doença e da terapêutica. A Homeopatia não vê o ser humano apenas com um conjunto de órgãos dissociados. Com uma abordagem mais globalizante, nós consideramos os diversos aspectos da individualidade humana (psíquicos, emocionais, sócio-ambientais, climáticos, alimentares etc.) como parte constituinte ou desencadeadora dos distúrbios orgânicos. Isso acontece porque a interação entre esses diversos fatores interfere no adoecer e no estar saudável. A Homeopatia se propõe a atuar nessas diversas esferas de forma integrada, englobando as diversas suscetibilidades do indivíduo no diagnóstico do desequilíbrio vital e na escolha do medicamento homeopático.

2- Por este motivo é que o momento da consulta é tão importante?

Sim. A nossa dinâmica semiológico-terapêutica está diretamente relacionada à concepção holística do processo de adoecimento humano. Em vista de a Alopatia atuar segundo uma concepção estritamente fisiopatológica do processo saúde-doença, propondo-se a re-equilibrar as disfunções fisiológicas e neutralizar os sintomas incomodativos através do emprego concomitante de diversos medicamentos, ela precisa de um tempo menor de consulta para estabelecer o diagnóstico e a terapêutica. Vale ressaltar que esse objetivo de aliviar o sofrimento imediato é necessário e fundamental numa série de transtornos humanos. No entanto, a visão antropológica homeopática e sua correspondente concepção integrativa do processo saúde-doença, fundamental à compreensão e ao tratamento das enfermidades crônicas, mobiliza-nos a buscar entender durante a consulta os diversos aspectos idiossincráticos que predispõem ao adoecimento da pessoa, além dos desequilíbrios fisiopatológicos da doença. Assim sendo, necessitamos de um tempo maior de consulta para estabelecer o diagnóstico e a terapêutica homeopática, valorizando as diversas suscetibilidades de cada paciente e selecionando, através da lei dos semelhantes, um medicamento que possa atuar nesse conjunto de características ou sintomas (individualização do medicamento).

3- Existem medicamentos comuns para queixas comuns?

Não. Essa “alopatização” da Homeopatia, que despreza a individualização do medicamento para o conjunto de suscetibilidades de cada indivíduo, ministrando o mesmo medicamento para diversos indivíduos com a mesma doença, é a causa do insucesso terapêutico observado na prática clínica e nas pesquisas. Exemplificando numa doença bastante comum, apesar de a rinite alérgica ser uma síndrome composta pelo mesmo conjunto de sintomas (espirros, prurido, coriza e obstrução nasal), cada indivíduo doente apresenta a predominância de um ou outro grupo de sintomas, direcionando a prescrição homeopática individualizada para medicamentos diferentes. Além disso, como na maioria das doenças crônicas, aspectos psíquicos, emocionais, socioambientais, climáticos, alimentares etc. influenciam na manifestação da rinite, sendo fundamental que essas diversas suscetibilidades sejam diagnosticadas, valorizadas e tratadas, para que consigamos mudar o curso natural da doença, ideal de cura de todo homeopata. As dificuldades e limitações são grandes, porque você realmente precisa conhecer o indivíduo em sua totalidade característica e selecionar, dentre as diversas opções terapêuticas, aquele medicamento que tenha condições de despertar a reação vital curativa, tarefa árdua e muitas vezes demorada. Mas é nessa Homeopatia que eu acredito! Nessa Homeopatia que traz alívio contínuo e duradouro para quadros crônicos de longa duração, impressionando os colegas de profissão mais céticos.


4- A continuidade do tratamento é fundamental para o seu sucesso?

Perfeitamente. Após o início do tratamento, é preciso observar o comportamento dos pacientes continuamente. Na maioria das vezes, demoramos algum tempo para individualizar o medicamento correto, necessitando de avaliações e prescrições periódicas para atingirmos esse intento. É importante ressaltar que se o medicamento não for individualizado, ou seja, não apresentar semelhança com a totalidade de sintomas característicos do indivíduo, a melhora que pode ser observada é fruto do efeito placebo (em torno de 30%, segundo a literatura). O paciente pode ter melhoras, mas muito em função da sua expectativa numa promessa de melhora do que pelo remédio em si. Em vista desse tempo necessário para o ajuste do medicamento ideal, não podemos abrir mão dos remédios alopáticos. Seria uma irresponsabilidade e uma conduta antiética, por exemplo, suspender um medicamento hipotensor de uma pessoa que tem problemas de pressão alta até que tenhamos certeza da ação do medicamento homeopático escolhido, inclusive na normalização da pressão arterial.

Câncer de próstrata: Sete novos casos da doença surgem a cada hora.


O diagnóstico precoce é essencial para cura.
Homens devem procurar o urologista a partir dos 50 anos


Estudo realizado este ano pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU)1 apontou que 51% dos homens nunca consultaram um urologista. Doença mais prevalente nos homens, o câncer de próstata tem estimativa de 69 mil novos casos2 ao ano, ou seja, 7,8 novos casos a cada hora. A doença não tem prevenção, no entanto, seu diagnóstico precoce é essencial para o tratamento curativo. Hoje em dia, é possível até mesmo não retirar o tumor, quando ele é classificado de baixo risco, apenas acompanhar sua evolução, o que é chamado de vigilância ativa.

Para conscientizar a população da importância dos exames anuais a partir dos 50 anos, a Sociedade Brasileira de Urologia e o Instituto Lado a Lado pela Vida realizam o Novembro Azul. A campanha, idealizada pelo Instituto Lado a Lado Pela Vida, tem foco na conscientização do câncer de próstata no Brasil.

Ao longo do mês serão realizadas ações em todos os Estados brasileiros, que contemplam a iluminação de pontos turísticos e monumentos, palestras informativas para leigos, intervenções em locais de grande circulação, além do VIII Fórum de Políticas Públicas e Saúde do Homem, que será realizado no dia 17 de novembro – Dia Nacional de Combate ao Câncer de Próstata – na Câmara dos Deputados, em Brasília.

“Pessoas da raça negra e quem tem familiares de primeiro grau que tiveram a doença devem procurar um urologista para avaliar a necessidade de iniciar seus exames a partir dos 45 anos”, alerta o presidente da SBU, Carlos Corradi. O exame da próstata consiste no toque retal e na dosagem sérica do PSA no sangue.

A realização de exames nessa faixa etária está relacionada à diminuição de cerca de 21% na mortalidade pela doença em estudos de grande porte e longo seguimento.

“O urologista é o profissional médico capaz de diagnosticar e tratar a doença. Por vezes, o auxílio do oncologista e do radioterapeuta é necessário. Na maioria dos casos iniciais, o paciente não tem sintomas e só a avaliação rotineira com o exame de PSA e o toque retal permitem estabelecer a suspeita e prosseguir na investigação”, afirma o diretor de Comunicação da SBU, Carlos Sacomani.

Novidades

Atualmente, ao descobrir-se o câncer de próstata, é possível avaliar sua agressividade. “Nos últimos anos, estudos de imagem realizados em biópsias dos tumores possibilitam individualizar a doença e determinar o melhor tratamento para aquele caso”, afirma Corradi. Ao ser classificado como de baixo risco, pode ser indicado o tratamento de vigilância ativa, metodologia baseada na observação da evolução do quadro sem intervenções terapêuticas quando o câncer é classificado como indolente e o paciente se enquadra em uma série de requisitos.

Até 2010, ao descobrir-se um câncer de próstata em estágio avançado, o tratamento era paliativo. A partir de então começaram a surgir diversos medicamentos que proporcionam sobrevida e uma melhor qualidade de vida ao paciente. “Recentemente chegaram ao Brasil quatro medicamentos que podem prolongar a vida em média de 4 a 6 meses cada um deles. Eles atuam retardando a progressão do tumor”, afirma o coordenador do Departamento de Uro-oncologia da SBU, Lucas Nogueira.

O objetivo do Novembro Azul, no entanto, é diagnosticar casos no início, quando as chances de curam beiram 90%.

  • Fatores de risco:
  • Idade (cerca de 62% dos casos são de homens a partir dos 65 anos
  • Histórico familiar
  • Raça (maior incidência entre os negros)
  • Alimentação inadequada, à base de gordura animal e deficiente em frutas, verduras, legumes e grãos
  • Sedentarismo
  • Obesidade
  • Sintomas (só aparecem nos casos avançados):
  • Vontade de urinar com urgência
  • Dificuldade para urinar
  • Levantar-se várias vezes à noite para ir ao banheiro
  • Dor óssea
  • Queda do estado geral
  • Insuficiência renal
  • Dores fortes no corpo

1 Estudo realizado em parceria com a Bayer com 3.200 homens, com mais de 35 anos, em oito cidades brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Curitiba) em julho de 2015.
2 Estimativas para o câncer de próstata 2014 do Instituto Nacional do Câncer (Inca)

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Benefícios da Homeopatia para pacientes com Câncer



A terapia homeopática desenvolvida pelo médico alemão Cristiano Frederico Samuel Hahnemann visa estimular a capacidade do organismo à cura. Alguns trabalhos publicados tem indicado que medicamentos homeopáticos modulam o sistema imune. Cesar e colaboradores publicaram em 2008 um trabalho demonstrando que os medicamentos homeopáticos ativam macrófagos e induzem a liberação de citocinas, Salvago e colaboradores publicaram um artigo em 2010 indicando que estes e outros efeitos podem fortalecer o organismo na luta contra o câncer.

Diversos benefícios da Homeopatia podem contribuir para o paciente diagnosticado com câncer. A homeopatia ajuda a diminuir os efeitos colaterais da quimioterapia e da radioterapia, melhora a função dos órgãos, facilita a desintoxicação, diminui edemas e a incidência de infecções e inflamações. Ajuda a melhorar o apetite e a absorção intestinal dos nutrientes. Contribui para diminuição da dor aguda e crônica, atua no equilíbrio emocional e mental melhorando, deste modo, a qualidade de vida do paciente oncológico. Além disso, a homeopatia também pode favorecer os pacientes no pré e pós-operatório, fazendo com que ocorra menor sangramento e inflamação durante o ato cirúrgico, e a cicatrização ocorre de forma mais rápida e eficaz.

Resultados mostram que in vitro, in vivo e ex vivo com tratamento Homeopático estimula citocinas importantes na diferenciação celular e sobrevivida de células de linhagem monocítica específicas e seus precursores.

Este estudo que foi realizado Universidade do Texas – EUA concluiu, curiosamente, que o efeito citotóxico de dois dos remédios homeopáticos investigados neste estudo, o Carcinosinum e o Phytolacca, pareceu similar à atividade do paclitaxel, o fármaco quimioterápico mais comumente usado para câncer. 

É importante salientar que, no paciente oncológico, a homeopatia não substitui a terapia convencional. O medicamento Homeopático é aprovado pela Anvisa-Brasil e FDA-USA, regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina e reconhecida como prática médica pela Organização Mundial de Saúde – OMS, além de estar inserido na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde pelo Ministério da Saúde do Governo Federal. O medicamento Homeopático pode ser administrado junto com radioterapia e outros remédios alopáticos e quimioterápicos de forma complementar sem risco de interação medicamentosa ou prejuízos ao paciente.

O uso de terapias complementares e alternativas é particularmente elevado entre os pacientes com doenças graves como câncer. Bellavitte publicou um trabalho em 2005 indicando que na década de 90 nos EUA a venda de medicamentos homeopáticos teve um aumento de 25% ao ano. Um estudo do ano de 2000 do The National Center for Complementary and Alternative Medicine (NCCIH) demonstrou que 69 % dos 453 pacientes com câncer pesquisados haviam utilizado também o tratamento da medicina Complementar.

Um dos problemas no qual o uso de medicamentos homeopáticos pode ser útil é a complicação que pode ocorrer após uso da radiação ionizante da radioterapia, chamada de radiodermatite (lesões na pele do paciente). Convencionalmente, esta condição é tratada com anti-histamínicos e corticosteróides tópicos potentes, nem sempre com sucesso. Isto afeta a qualidade de vida do indivíduo com alteração da imagem corporal, autoestima, levando ao isolamento social. Dr. Shilappack realizou um estudo em 2004 com 25 pacientes que fizeram uso da radioterapia após cirurgia para câncer de mama e apresentaram radiodermatite. Estes pacientes foram consultados e foi feita a escolha do medicamento em dose única para a coceira provinda da radiodermatite, através da técnica de repertorização homeopática. Após o uso do tratamento homeopático, obteve-se uma melhora em 85% dos casos.

O Câncer na atualidade

Com base no documento World cancer report 2014 da International Agency for Research on Cancer (Iarc), da Organização Mundial da Saúde (OMS), é inquestionável que o câncer é um problema de saúde pública, especialmente entre os países em desenvolvimento, onde é esperado que, nas próximas décadas, o impacto do câncer na população corresponda a 80% dos mais de 20 milhões de casos novos estimados para 2025. Segundo o INCA, os tipos de câncer mais incidentes no mundo são pulmão (1,8 milhão/ano), mama (1,7 milhão/ano), intestino (1,4 milhão/ano) e próstata (1,1 milhão/ano) e a estimativa para o Brasil, para biênio 2016-2017, aponta para a ocorrência de cerca de 600 mil casos novos de câncer. A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou em 2011 dados estatísticos acerca da incidência de câncer, indicando que esta é uma das principais causas de morte no mundo, tendo sido responsável por cerca de 13 % de todas as mortes.

Cada vez mais estudos comprovam a utilidade da Homeopatia para melhorar a saúde e qualidade de vida de pacientes oncológicos. A Homeopatia, prática médica reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina desde 1980, ganha progressivamente mais adeptos e comprova, com milhares de estudos e pesquisas científicas publicadas nas mais importantes revistas do mundo, a sua eficácia em benefício do paciente, mesmo que diagnosticado com uma doença grave em tratamento paliativo com prognóstico reservado. A complementaridade da alopatia e homeopatia, utilizando o que de melhor existem destas duas tecnologias, traz mais benefícios ao paciente e, no caso do câncer, a homeopatia pode ajudar a tratar a doença, minimizando o sofrimento, melhorando a qualidade de vida, atuando em parceria com os tratamentos convencionais, como quimioterapia e radioterapia. Há uma sinergia entre os tratamentos e isto é benéfico para o paciente.

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Encontro mundial de Homeopatia na índia: Resultados



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Enquanto o Brasil enxerga a Homeopatia como uma terapêutica "alternativa" e sem expressão, o mundo se preocupa em estreitar a colaboração e o avanço de parcerias entre o governo e grupos de pesquisa em Homeopatia, no intuito do aumento de sua utilização em seu sistema de Saúde Pública em face dos resultados expressivos de sua eficácia apresentados em trabalhos recém tornados públicos no último World Homeopathy Summit, promovido pela Global Homeopathy Foundation em Mumbai na Índia. O encontro destacou pesquisas que indicam a influência a nível molecular dos medicamentos homeopáticos na expressão gênica e a detecção de nanopartículas em ultra-alta diluições (UHDs), além de trabalhos discutindo seus efeitos in vivo e in vitro na malária, tuberculose, leishmaniose, câncer, hemofilia, AIDS e artrite – incluindo trabalhos não só na área médica humana bem como nos campos veterinário e agronômico. 

O Encontro demonstra que a Homeopatia não é placebo e sim ciência – um oceano de informações derivados de pesquisas no tratamento de doenças como câncer, AIDS, influenza e tuberculose, bem como a detecção de nanopartículas nos medicamento homeopáticos levam definitivamente a Homeopatia a uma nova dimensão

Já o secretário geral do Encontro, Dr. Rajesh Shah, foi enfático ao declarar que:

Pesquisadores foram capazes de estabelecer que o medicamento homeopático derivado do veneo de cascavel é capaz de diminuir a disseminação do vírus HIV, bem como outro grupo de pesquisadores foi capaz de demonstrar a regressão significativa de tumores face a administração de medicamento homeopático contendo nanopartículas de carbonato de cálcio. Agora estamos em posição de declarar ao mundo que as pesquisas demonstram conclusivamente que a Homeopatia funciona, e funciona efetivamente em diversos casos de doenças complexas.
Homeopatia ganha cada vez mais popularidade e há um ressurgimento do interesse em muitos países desenvolvidos. Por outro lado, o sistema está sendo criticado por evidências clínicas inadequadas, apesar do trabalho de investigação considerável e encorajador. Os profissionais, estudantes e os seguidores da homeopatia, muitas vezes não têm conhecimento sobre os avanços científicos no campo devido à exposição inadequada. Como resultado, as massas são muitas vezes privados dos benefícios da homeopatia. Além disso, a orientação sobre a investigação científica vai encorajar os cientistas e os estudantes de medicina para perseguir mais pesquisas em homeopatia; o que permitirá que este sistema de medicina mais eficiente, o que, por sua vez, irá ajudar as massas. No GHF, acreditamos que a homeopatia vai sobreviver apenas se suportado pela pesquisa científica. Temos reconheceu a necessidade de um evento que vai permitir que o mundo sabe sobre a pesquisa recente, convidar alguns cientistas para falar sobre seu trabalho de décadas, tem um fórum para discutir a possibilidade de mais pesquisas, estimular os profissionais a ser mais orientada para a investigação, sensibilizar a geração mais jovem para se envolver em trabalho científico, melhorar a proficiência clínica dos profissionais, incentivando mais cientista de campos aliados a se envolver em investigação fundamental e também convidar governo, bem como instituições não-governamentais a patrocinar pesquisas em homeopatia.

O Encontro viu os participantes determinados a descartar a desinformação e o mito de que a a Homeopatia é bobagem e que se trata apenas de efeito placebo – resta agora trabalhar pela disseminação das pesquisas que iluminam o fenômeno homeopático e desejar que possam influenciar e beneficiar ainda mais os campos da saúde de agora em diante.

Estamos felizes em anunciar que alguns dos cientistas mais respeitados de ciências básicas que têm renome internacional, que poderia trazer avanço nos aspectos inexplorados da homeopatia, concordaram em falar na conferência. Eles incluem médicos cientistas, engenheiros, físicos, biólogos moleculares, homeopatas, imunologistas , agro-cientistas e similares a partir de fluxos de ciência variadas, cujo trabalho é publicado em revistas internacionais com revisão por pares. Alguns dos palestrantes que concordaram provisoriamente a apresentar trabalhos, são




  • Dr Paulo Bellavite (Itália) (Dipartimento di Patologia e Diagnostica, Universidade di Verona)
  • Dr. Jayesh Bellare (Índia) (Departamento de Engenharia Química, IIT-B, Mumbai)
  • Dr NC Sukul (Índia) (Professor de Zoologia da Universidade Visva-Bharati)
  • Dr. AR Khuda Bukhsh (Índia) (Professor Emérito da Universidade Grants Comissão, Govt. Da Índia, pelo Dept.. De Zoologia da Universidade de Kalyani,)
  • Dr Eswara Das (Índia) (Ex-Diretor do Instituto Nacional de Homeopatia, Kolkata)
  • Dana Ullman (EUA) (Autor de 10 livros e centenas de artigos)
  • Prof Michael Frass (Áustria) (Professor de Medicina da Universidade de Viena Departamento de Medicina Interna)
  • Dr Praveen Kumar (Índia)
  • Dr. Henning Gypser (Alemanha) (Fundador da 'Glees Academia de Médicos Homeopatas', que está pesquisando sobre a "Revisão da matéria médica ')
  • Dr. Rajesh Shah (Índia) (fundador-diretor da força da vida, trabalhando em ensaios clínicos, estudos com animais, etc.)
  • Dr. Gustav Brucha (Cuba) (Pesquisador Finlay instituto, trabalhou em Laptospirosis e outras doenças
  • Drs Prasanta Banerji e Dr. Pratip Banerji (Índia) (Eles vão falar sobre o trabalho em estudos de linha de celular no cancro e do Protocolo Banerji)
  • Dr Leoni Villano Bonamin, (Brasil) (Professor de Patologia Veterinária da Universidade Paulista, SÃ £ o Paulo, Brasil,)
  • Dr Elio Rossi (Itália) (cientista responsável do capítulo â € œComplementary e medicina alternativa (CAM) no tratamento do câncer
  • Prof GD Jindal, (Índia) (Ex-professor do Departamento de Engenharia Elétrica, Bhabha Atomic Research Center, BARC, Mumbai)
  • Prof Sadhana Sathaye, (Índia) (Professor Associado do Departamento de Farmacologia, ICT - Instituto de Tecnologia Química, Mumbai)
  • Dr Gaurisankar Sa (Índia) (Professor de Medicina Molecular, BOSE instituto, Kolkatta)
  • Dr Lex Rutten, (Nederland) (fundador-presidente de um grupo de usuários de software de computador holandesa. Desenvolvimento de um software homeopático)
  • Dr. Abhay Chowdhary, (Índia) (Diretor, Instituto Haffkine, Mumbai)
  • Dr PK Joshi, Índia (Professor e cientista, TIFR, Tata Instituto de Pesquisa Fundamental, trabalhou na área de Nuclear Física Experimental)
  • Dr Praful Barvalia (Índia) (Homeopata, educador e pesquisador, ex-professora, CMPH Medical College, Universidade de Mumbai)
  • Dr. Alexander Tournier (UK) (Instituto de Pesquisa Homeopatia, Londres
  • Dr Kanjaksa Ghosh (Índia) (Diretor: Instituto Nacional de hematologia imunológica, Mumbai)
  • Dr V. Prakash (Índia) (Ex-Diretor: CSIR, Diretor de Pesquisa, Inovação e Desenvolvimento, em JSS, Mysore, India)
  • Dr Carla Holandino, Brasil (Professor de Farmácia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ, Rio de Janeiro, Brasil)
  • Dr JP Varshney (Índia) (Sr. Consultant, Nandini Hospital Veterinário, Surat)
  • Dr Akalpita Paranjape (Físico, Ex-Professor, BARC, Mumbai)
  • Dr. Indrani Chakraborty (Zoologist, Investigador em Agro-homeopatia)

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Não tratamos a patologia em si, mas os estados do ser que precisa ser tratado


Na nossa compreensão homeopática, a patologia é apenas uma expressão do estado interno que precisa ser tratado. Então, ficamos voltados completamente àquilo o que é o estado, e é o estado que ė classificado em miasma e reinos. Se tratarmos o estado, então a patologia acaba automaticamente. Portanto, nossa compreensão de doença não é a patologia, mas o estado. A patologia não é absolutamente importante para a classificação do miasma. O estado é o estado de ser interno, a desordem ou tumulto interno, que é expresso na mente, no corpo e nos sintomas. 
Uma pessoa pode ter a patologia do câncer, mas seu estado pode ser sicótico. A forma como se percebe a realidade pode ser completamente sicótica e essa forma pode estar refletida em  uma atitude de aceitar o destino, esconder e acobertar. Sua patologia poderia ser qualquer coisa, mas ela ainda precisaria de um remédio sicótico. O ESTADO determina o MIASMA e não a PATOLOGIA. 
A patologia pode, em alguns casos, corresponder ao miasma, mas ela não é o único critério que serve de base para identificar o miasma ser determinado. 
Por exemplo, uma pessoa com câncer pode precisar de um remédio do miasma do câncer se ela vivenciar a sensação vital nessa profundidade. Porém outra pessoa que também sofra de câncer pode entrar em pânico pela possibilidade de uma morte súbita e se agarrar àqueles que vai deixar e assim, pode precisar de um remédio do miasma agudo em vez de um remédio do miasma cancerínico. O miasma é determinado pela profundidade da experiência e pela atitude do paciente.

*O miasma é a profundidade em que a sensação é vivenciada. Essa profundidade é refletida no grau do desespero e na atitude do paciente.
*O miasma e a sensação são inseparáveis, e os dois são dois aspectos ou qualidades do estado da doença.
*Há apenas um miasma em um dado momento.
*A patologia não determina o miasma.

Fonte: Sensação em Homeopatia de Rajan Sankaran

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

LACHESIS é livre, leve e solta, nem pense em prendê-la, pode destilar veneno... e mortal.




Nem todas as mulheres são lachesis, nem todas devem tomá-lo na menopausa e os homens não estão tão longe assim dessa personalidade. Tudo em Lachesis é estímulo puro. Uma personalidade criativa, intensa, densa, animada, cheia de idéias, bastante comunicativa e muito, mais muito sensual, mesmo quando não quer ser. O amor é a base do combustível para a vida.


O sexo para a personalidade de lachesis é a fonte de vida e de energia. É assim, funciona desse jeito e quando reprimida, esse mecanismo pode se alterar de forma a se tornar violento e extremo.


Caso seu parceiro não acompanhar seus impulsos ou vice e versa, a coisa vai perdendo a motivação, é provável que ela sinta que está sendo desprezada e isso muda seu humor por completo – começa a mania de perseguição. O sexo relaxa para a personalidade lachesis de uma forma extremamente construtiva, não há problema nisso, não há violência no ato sexual, há prazer e muito grande. Isso a move, isso é a energia de que ela tanto precisa. Se estiver tudo bem pra ela, seu parceiro é uma posse e aí tudo bem.


Lachesis (L. Mutus. Lachesis Trigonocephalus.Serpente Surukuku da América do Sul)

Quando Lachesis adoece, usa sua comunicação para envenenar as pessoas e tem um alto poder de sedução ligado a vingança e ao ciúmes. Pode manipular sem problema algum. Fará da vingança um prato que se come frio, de preferência com muito estímulo sexual e sensual, isso será a razão da sua vida. Passa a compor suas idéias de forma ditatorial e egoísta. Pode se tornar agressiva, sarcástica e extremamente crítica, mas nem pense que deixa de pensar em tudo e em todos ao mesmo tempo. Não confia mais em ninguém. Isso altera seu batimento cardíaco e sua temperatura corpórea.
Herda a Psicose - Maníaco-depressiva e a Paranoia, podendo ser confundida com (Hyos, Kali-br,Verat). E é claro que fica deprimida, alguém tão criativo se especializando na destruição não vai ficar bem. Sua pior hora é pela manhã. Quando a situação piora ela chega a acreditar que está sob o comando de pessoas que já morreram ou que falam dela o tempo todo.
Lachesis tem medo da loucura - (Calc, Cann-i, Manc, Puls), entretanto ela não sabe viver de outra forma senão intensamente.

ESSA PERSONALIDADE TENDE A SER DE MUITA SORTE, PODE SE TORNAR UMA PESSOA DE SUCESSO E COM GRANDES CONQUISTAS. O equilíbrio da personalidade Lachesis está ligada ao entendimento da sua sexualidade e da condição de resolvê-la. A paciência e a calma ajudam muito e de pronto podemos evitar a maior fulga dessa personalidade, o alcoolismo.

Fonte: Homeopatas dos pés descalços.

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Arsenicum album - Depoimento


JOSÉ CASTELLO, JORNALISTA E ESCRITOR

Sempre fui muito cético em relação à homeopatia. Sempre a associei, admito, mais ao esoterismo do que à medicina. Até que, em torno dos 40 anos de idade, comecei a ter, repentinamente, sucessivas crises de bronquite.

Tive fortes crises bronquite quando menino, em torno dos 8 a 12 anos de idade, mas delas me livrei na pré-adolescência, graças a uma "vacina" (pelo menos assim relatava meu pai) e julguei que a doença nunca mais voltaria. 

Pois, cerca de 30 anos depois, ela voltou. Os médicos a que recorri na ocasião me prescreveram fortes medicamentos, com efeitos colaterais bastante desagradáveis. Tomei-os com todo o rigor. Nenhum deles funcionou. À noite, apesar dos remédios, não conseguia me deitar, pois não podia respirar. Passei várias noites em claro, sentado em uma poltrona, tentando, sem sucesso, dormir. 

Até que, vendo minha exaustão, uma amiga sugeriu que eu procurasse uma médica homeopata, Dra Sheila Maria Franco Costa, que tratara, com sucesso, da bronquite de seu filho. Sem acreditar muito na eficácia do tratamento, ainda muito cético, mas oprimido pela força da doença, marquei a consulta.

Depois de uma cuidadosa conversa de hora e meia, a Dra. Sheila me prescreveu uma dose determinada de Arsenicum Album. Fui à farmácia indicada, encomendei o remédio. Lembro que, ao receber aquela caixinha de papelão, cheia de minúsculos envelopes de Arsenicum, achei tudo muito frágil, muito precário. Desanimado, quase joguei o remédio no lixo. Mas, para minha sorte, resolvi seguir em frente.

Ainda cheio de suspeitas, tomei a primeira dose antes de me deitar. Comecei a noite em minha poltrona. Mas, algumas horas depois, eu já estava na cama, deitado e em sono profundo. A bronquite desapareceu, como que por magia! E não voltou mais. Não preciso dizer que segui o tratamento rigidamente até o fim.

Lembro que comentei minha inacreditável experiência com amigos, e todos falaram de minha vulnerabilidade às influências, de minha ingenuidade e até de minha hipocondria. Ninguém podia acreditar em meu relato, que parecia sempre uma fantasia, ou resultado de algum exagero, ou, pelo menos, de um mal-entendido.

Tratei-me durante muitos anos, sempre com sucesso, com a Dra. Sheila. Só a "abandonei" quando troquei o Rio de Janeiro por Curitiba, onde vivo até hoje. Aqui, já me tratei com dois homeopatas da cidade e nos dois casos fiquei bastante satisfeito. Mas nada se compara à experiência inacreditável que tive com a Dra. Sheila e seu Arsenicum Album.

A propósito: há muitos anos não volto a um homeopata. Está na hora de fazer isso!



segunda-feira, 29 de agosto de 2016

GRIPE + ALERGIA + TOSSE: HOMEOPATIA




Homeopatia pode funcionar de forma eficaz para resolver vários sintomas alérgicos e ainda contribuir para a formação de uma consciência maior em relação ao uso indiscriminado de medicação e assim por diante. Alergias são assunto sério. Nas crises não coma nada e nem tome volumes grandes de líquido. Observe bem sua capacidade respiratória. Não obtendo melhora, procure atendimento específico.

Nos estados alérgicos emergenciais, seguem as seguintes sugestões:

O campeão - Allium cepa acessos de espirro e sensação de ardência no nariz (costuma afetar o lábio superior), melhoram ao ar-livre ou quando molham o rosto com água fria. Serve para reações alérgicas como olhos vermelhos e lacrimejantes.

Ammonium muriaticum nas descargas aquosas que queimam o interior do nariz. O nariz permanece entupido mesmo que haja uma descarga nasal constante. Perde-se o olfato e existe a sensação de cócegas na garganta.

Arsenicum album espirro com ardência nasal e que se sente melhor com compressas de calor nas laterais do nariz e quando respira em um vaporizador. (a sinusite se encaixa muitas vezes aqui) Existe agitação e cansaço. Mãos e pés frios e acorda à noite muito aflita e suada. As alergias podem ser a poeira e a mofo, a pêlo de gatos, a leite, trigo (garganta fétida depois que come pão) ou açúcar. Essa é uma pessoa nervosa.

Calcarea carbônica coriza e suor constante, especialmente na cabeça, pessoas pálidas e sensíveis a correntes de ar. Gânglios inchados e problemas digestivos. Essas pessoas ficam mais lerdas e lentas nos processos alérgicos.

Outro campeão - Euphrasia alergias acompanhadas de conjuntivite. As lágrimas ardem e as descargas nasais não são profusas. Existe uma hipersensibilidade a luz, com dolorimento das vistas.

Hydrastis descarga nasal amarela ou amarelo-esverdeada. Quando o muco forma crostas em volta do nariz. Assim que expelir o catarro ele seca e volta a se formar novamente, espesso e muito. 

Natrum muriaticum existe dor e ardência no nariz e sempre com coriza. O muco é espesso. Quase sempre fere o nariz ou a garganta e costuma respirar pela boca, fazendo com que seus lábios fiquem secos e rachados. 

Pulsatilla essa pessoa não respira bem à noite. Melhora com as janelas abertas e ao ar livre. Pessoas geralmente de pele clara, olhos claros, fisionomia mansa e calma e que modificam muito quando apresentam-se estados alérgicos. Pela manhã nada é irritante e até suave, com muco amarelo claro ou médio, a noite apresenta ressecamento e irritabilidade. 

Outro campeão - Sabadilla espirros com muita descarga nasal, num primeiro momento ela é aquosa e depois espessa. Apresenta uma coceira peculiar no nariz e no palato mole (céu da boca). A exposição a flores, início da primavera, as primeiras chuvas que molham a terra seca muitas vezes aumenta a coceira e os espirros.

Nas alergias que se apresentam com coriza após vacinas, tanto em crianças quanto em idosos ou adultos é bom que se aplique Thuya (dose única). Pessoas com grande sensibilidade a variáveis de corrente de ar frio ou sujeitas a verrugas também devem observar bem essa medicação.


quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Doses mínimas e dinamizadas em Homeopatia

 UM DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA HOMEOPATIA












Samuel Hahnemann, no início de suas experiências, usava medicamentos diluídos, porém ainda contendo matéria. Com o tempo foi percebendo que essas diluições ainda eram suficientemente fortes para causarem, às vezes, sérias agravações. Devido a essas reações indesejáveis, passou a diluir cada vez mais os medicamentos, percebendo que obtinha melhores resultados quando eram também agitados. Foi assim que chegou às doses infinitesimais (extremamente diluídas) e dinamizadas. Observou que à medida que a massa ia sendo diluída, mais energia as substâncias pareciam desprender. Não era a quantidade de substância que importava, ao contrário, quanto menor a quantidade presente e quanto mais agitada era a diluição, maior o potencial de energia que atua sobre a Energia Vital. A dose diminuta prescrita pelo homeopata, não é mera diluição ou atenuação da droga forte. Ela é o que se chama potência, isto é, algo que possui poder. As doses mínimas e dinamizadas, que sempre foram e continuam sendo inseparáveis da prática homeopática, tem sido com certeza o maior obstáculo à aceitação e adoção desse método terapêutico com maior amplitude pelos médicos em geral.

Por lidarmos com sintomas subjetivos e com um tipo de energia extremamente sutil, as pesquisas em Homeopatia devem ser realizadas dentro de um novo paradigma, com outros instrumentos de análise dos resultados. 
Conheça mais em nosso site https://abrahcon.com/

quinta-feira, 7 de julho de 2016

A homeopatia pode curar todos?



Na prática, a resposta é "não". Em teoria, a resposta pode ser "SIM", mas depois muitos mais remédios têm de ser descoberto. Isto é assim porque todos os remédios só podem curar a sua própria doença. Esta é a consequência da "lei dos semelhantes", a lei básica da homeopatia. Isso significa que "semelhante cura semelhante".Ou de outro modo referido "um remédio só pode curar o que pode produzir uma toxina", porque cada substância no mundo tem propriedades tóxicas quando tomados em suficiente, isto significa que cada substância é um remédio. Assim, cada planta, cada mineral e cada animal tem propriedades curativas, isso em semelhantes às suas qualidades tóxicas.O desenvolvimento da homeopatia é na descoberta de a cura (e idênticos tóxicos) qualidades dos minerais, vegetais e animais.

Um dos aspectos mais impressionantes da homeopatia é que ele pode curar a doença crônica. Este é um futuro notável em comparação com a medicina normal. Não vemos que os pacientes tem de "viver com a sua doença" e tomar medicamentos para o resto de sua vida. Um bom remédio homeopático cura a doença e não é mais necessário após a cura. Isso permite aos pacientes mais liberdade e independência. Não é só a liberdade de tomar medicamentos, mas a liberdade também é sentida emocionalmente.Isso é o que os pacientes vão dizer depois de uma cura "Sinto-me bem de novo", "Eu sinto meu antigo eu novamente" e "um fardo foi tirado".


É maravilhoso ver uma doença crônica desaparecer, como se ele fosse do nada.Um problema que pareciam insuperáveis ​​antes, tanto para o paciente quanto para o médico, apenas vai embora. E depois, é como se nunca tivesse existido, o paciente pode até esquecer que ele já tinha. É por isso que a medicina convencional muitas vezes nega uma cura homeopática, eles vão dizer que a doença nunca existiu e o diagnóstico era falso ou um erro.

Fonte:http://www.janscholten.com/janscholten/Homeopathy.html






domingo, 3 de julho de 2016

Symphytum officinale possui afinidade por ossos e tendões.


Farmácia homeopática

Symphytum na homeopatia é considerado a 'cola" das fraturas ósseas, porque acelera a cura . É também considerado um anti-inflamatório.

Principais indicações clínicas do Symphytum
Tratamento de traumas e fraturas de ossos e periósteo. É prescrito junto com Calcarea phosphorica no tratamento de fratura óssea para acelerar a consolidação. Deve ser tomado durante a imobilização. É muito efetivo para tratar a dor durante ou após fratura do osso ou periósteo. É recomendado na periostite de atletas e tendinites do tendão de Achiles. É também prescrito para traumatismos do olho causados por um soco, uma bola de tenis etc... Pode ser usado em combinação com Arnica Montana. Eles são complementares em sua indicação clínica. 


Popularmente conhecido como Comfrey.









Consulte um Homeopata para saber qual a melhor dinamização de cada medicamento homeopático.

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Consulta homeopática não se faz em 15 minutos



No último mês de abril, o médico homeopata italiano, mundialmente conhecido Dr. Massimo Mangialavori, esteve no Brasil para um congresso promovido pela APH – Associação Paulista de Homeopatia. 

Leia um pouco dos conceitos do Dr Massimo Mangialavori:


Homeopatia no sistema público
Dr. Massimo Mangialavori - É uma boa coisa que em alguns hospitais haja um ambulatório homeopático. Com certeza, muito bom, porém em 15 minutos não dá nem para saber como a pessoa se chama. Em 20 minutos só começa a conversa e ainda tem que se tomar o caso. Como é possível trabalhar com Homeopatia em 20 minutos? Acontece constantemente isso, querer incluir no sistema público uma medicina de valor, mas sem dar instrumentos para se trabalhar. É um grande risco. É melhor trabalhar no privado, e trabalhar bem no privado, que trabalhar mal no público. Sou absolutamente a favor disso, mas é preciso pensar em ambulatórios sérios.
É um sistema que tem que mudar e ser organizado melhor, mas ainda estamos longe. Se você se coloca metas pequenas, é fato que existe essa forma de reconhecimento. Não quero ser uma pessoa pessimista, mas estou preocupado com isso. Porque a homeopatia desapareceu em poucos anos quando descobriram os antibióticos, precisamente por essa razão, porque era de baixíssimo nível, feita mal, feita pouco, e foi demonstrado que a eficácia não era comparável à do antibiótico, 70 anos atrás. Hoje poderíamos correr o mesmo risco. Vamos propor ao nível público que a homeopatia não pode ser praticada assim, nem praticada cometendo grandes erros.


Sobre a polêmica mundial a respeito da eficácia da homeopatia, o que o senhor tem a dizer?
Dr. Massimo Mangialavori – Penso que é um problema gigantesco. Creio que mais uma vez nós, homeopatas, devemos fazer um grande esforço, sobre o que estamos fazendo. Explico melhor: fico muito chateado, já se passaram 200 anos e estamos ainda discutindo sobre a eficácia dos remédios homeopáticos. Basta! Não é preciso mais fazer esse discurso, mesmo porque já está demonstradíssimo que os remédios homeopáticos funcionam.
Cada vez que encontro esse discurso, cada vez que estou até na Itália e faço conferências com colegas, o único argumento é a diluição dos remédios, que não funciona. E nós fazemos muito mais do que isso.
Mas o que fazemos na nossa epistemologia é algo muito mais vasto, como o discurso da complexidade. Em uma experiência direta, recente, com um paciente cardiológico, fico muito impressionado que talvez possa acontecer, no hospital, que o cardiologista não esteja de acordo com o hepatologista, com o nefrologista, com o especialista em medicina interna, e tenham discussões sobre os tipos de terapia a fazer. Igualmente, dentro da própria cardiologia, se falar com o especialista em arritmias, o especialista em hemodinâmica ou com aquele que se interessa pelo músculo cardíaco, há terapias diversas para se fazer. Isso permite mostrar como é fragmentada a leitura do paciente, mesmo dentro de uma abordagem especializada. Você pode falar com três cardiologistas e vão falar coisas diferentes. Nós, sem ser onipotentes, somos clínicos bons, porque perguntamos tudo sobre o paciente, vemos a totalidade dos sintomas e temos a complexidade da nossa abordagem. É isso que devemos ressaltar, é disso que devemos falar.


O paciente que não acredita na homeopatia também pode se beneficiar? 
Dr. Massimo Mangialavori – Certamente, é o paciente que prefiro. Porque quando suspeitam, ou não acreditam, e obtemos nos resultados, são os pacientes que te conquistam, que te chamam mais a atenção. Isso não é um problema. Nesse sentido, tem algo muito interessante. Vocês devem ter ouvido falar do queijo parmesão. Na produção de parmesão, não se pode usar antibióticos nunca, porque senão o leite não fermenta mais como deve. Há 15 anos, comecei a propor aos produtores de parmesão usar remédios homeopáticos. Nenhum deles estava interessado na ideologia da medicina alternativa, e sim os resultados. Com homeopatia, os custos eram cem vezes mais baixos e os resultados eram cinco, seis vezes melhores do que com fármacos convencionais.
É possível curar as vacas com a medicina homeopática. Você acha que a vaca acredita na medicina homeopática? Não sei! Geralmente colocamos na comida e funciona muito bem, não há nenhum problema.
Há pacientes obviamente com quem é difícil estabelecer uma relação terapêutica e que são difíceis de tratar, mas são difíceis de tratar por um psiquiatra, por um clínico geral, por um homeopata. Se você consegue construir uma boa relação com o paciente que não acredita naquilo que você faz, é difícil tratar bem dele, mas não é uma característica da medicina homeopática, é uma característica da relação humana, da relação terapêutica.

quarta-feira, 30 de março de 2016

Como entender as sensações em Homeopatia e promover a cura


DR.RAJAN SANKARAN - MUMBAI, INDIA
Um estudo muito profundo que requer muito conhecimento e feeling do homeopata

Dr. Sankaran tem seu trabalho desenvolvido em Mumbai na Índia em sua clínica e seu método é apresentado através de vídeo cursos, ou pessoalmente através de seminários em todos os países. O seu primeiro e mais importante livro é "Spirit of Homeopathy", de 1991. O Dr. Sankaran estudou os remédios segundo o reino da natureza a que eles pertencem, estabelecendo analogia entre as doenças e os reinos animal, mineral e vegetal.
Por exemplo:" Um arquiteto que perdeu uma competição para uma firma mais eficiente e melhor estruturada.Quando lhe perguntamos qual é sua experiência nessa situação particular, ele pode dizer, por exemplo que se sente envergonhado. Se aprofundarmos mais pedindo-lhe que descreva a experiência de sentir-se envergonhado, ele nos dirá não a emoção, mas a experiência atual do fato, que será uma sensação. A experiência poderá ser: "Eu sinto que me falta algo, ou eu sou incapaz de algo" que será um remédio Mineral; Ou "Eu sinto que os outros são melhores do que eu"o que levará a um remédio do reino Animal; Ou "Eu me sinto chocado e desapontado, com a sensação de estar afundando"que será uma reação da Planta."

Exemplo de um caso:" Um homem com um tumor no globo ocular. Ele diz que esse tumor causa um desequilíbrio em seus olhos.Então ele descreve esse desequilíbrio como uma sensação de descoordenação, e depois, como a coordenação é a coisa mais importante da sua vida, como cada coisa deve estar coordenada, e cita entre outros exemplos, o tipo de coordenação que um piloto necessita quando pilota um avião. Depois o homem descreve uma situação na qual sua sogra fez algo pelas suas costas o que o fez sentir-se "desapontado e traído." Se não cedermos à tentação de usar a rubrica "transtornos por desapontamento ou por traição"e pedirmos que descreva o desapontamento, então teremos a individualidade da pessoa nessa circunstância. Quando alguém faz alguma coisa pelas suas costas, algo que não é esperado, o sentimento de desapontamento é comum, não individual. Quando lhe pedi para descrever o desapontamento, ele disse "é como se tivesse levado um soco no estômago", então aprofundando mais lhe pedi para descrever a experiência de "levar um soco", e ele respondeu: Eu me senti "completamente sufocado". Descreva a "sufocação". Então ele diz que se sente sufocado em várias situações em sua vida, como quando nada, ou em situações claustrofóbicas. A sensação de sufocação junto com o senso de importância da coordenação e controle nos dará o remédio Argentum Nitricum, que tem o controle, a coordenação e a sufocação. Esse remédio curou o tumor em seu olho.
Ou seja o medicamento na Homeopatia não foi dado para o tumor no olho e sim para a pessoa que, em seu desequilíbrio, fez um tumor no olho. Um estudo muito profundo que requer muito conhecimento e feeling do homeopata nessa hora. A Homeopatia é tão maravilhosa! Mas só recebe os benefícios quem a usa.

terça-feira, 22 de março de 2016

Homeopatia confirmada como eficaz e custo-efetiva pelo governo suíço


Foundation for Homeopathic Education and Research traz uma excelente notícia! 
O conhecido médico homeopata norte-americano Dana Ullman recém publicou no site de notícias The Huffington Post um artigo em que relata que o governo da Suiça declarou que a Homeopatia não só é eficaz clinicamente como também é positivamente efetiva no custo-benefício para os sistemas de saúde.
Segundo Ullman em um artigo publicado anteriormente, o governo suíço havia conduzido uma ampla pesquisa terminada em 2006, cujos resultados foram compilados e publicados no final de 2011, que indicava a alta efetividade do tratamento homeopático, sugerindo que o mesmo induz efeitos regulatórios em células e organismos vivos e especialmente em patologias do trato respiratório superior (24 de 29 estudos), sem apresentar os efeitos colaterais dos medicamentos convencionais :
"Após avaliação de estudos pré-clínicos básicos e estudos clínicos de alta qualidade, o relatório suiço afirma que as altas potências homeopáticas parecem induzir efeitos regulatórios (efeitos normalizadores ou equilibradores) e mudanças específicas em células e organismos vivos (…) O relatório suíço encontrou particularmente um forte conjunto de evidências que confirmam o tratamento homeopático [nas patologias do] Trato Respiratório Superior e nas Alergias Respiratórias. O relatório cita 29 estudos sobre “Infecções do Trato Respiratório Superior/Reações Alérgicas” dos quais 24 apresentaram resultados positivos para a Homeopatia. Além disso, 6 de 7 estudos controlados que comparam o tratamento homeopático com o convencional mostram a Homeopatia como mais efetiva (e um outro a mostra como equivalente). Todos os resultados com o tratamento homeopático se apresentaram sem os efeitos colaterais comuns ao tratamento com drogas convencionais. Avaliando-se apenas os ensaios placebo-controlados e ramdomizados, 12 de 16 estudos mostraram resultados favoráveis à Homeopatia. "
Ullman também constata que o relatório aponta uma redução em torno de 15% no custo total de um tratamento homeopático comparado ao convencional, com um grau de satisfação completa com o tratamento 10% maior (53% vs 43%); e ainda que 2/3 da população suiça votou a favor da manutenção das CAM (Complementary and Alternative Medicines – medicinas complementares tais como Homeopatia, Acupuntura, Antroposofia) no sistema público de saúde daquele país, sendo que aproximadamente 57% da população faz uso das mesmas e em torno de 40% dos médicos suiços as praticam, além de que 62% da classe médica manifesta-se a seu favor. Seguem os links das matérias: